A derrota para o Pachuca, nesta quarta-feira (11), tirou a chance do Botafogo conquistar a Copa Intercontinental da Fifa, e encerrou com certo desapontamento um ano que terminou histórico para seu torcedor, com os títulos do Brasileirão e da Libertadores.
Mas o que acabou influindo no resultado e na má atuação botafoguense diante dos mexicanos? Para o volante Marlon Freitas, o cansaço da ‘maratona’ que o Glorioso enfrentou nos últimos dias além da viagem para o Catar pouco tempo depois da última partida da Série A não foi o responsável pela derrota, creditando isso às falhas da equipe nos gols do Pachuca.
“Não adianta vir aqui e falar que é cansaço. Falhamos, tomamos um gol no começo do segundo tempo. A gente terminou o melhor o primeiro tempo, na minha visão, e depois de tomar o gol no começo do segundo, claro que a gente tem que correr atrás e ficar mais exposto. Foi o que aconteceu. Eles aproveitaram mais e mataram no contra-ataque”, afirmou o volante à Globo.
A tônica pós-derrota no Botafogo foi a de evitar fazer ponderações sobre cansaço ou fatores similares, e a de comemorar a temporada vitoriosa do clube para amenizar a dor da derrota em um jogo que poderia ser um dos mais importantes do ano para o Glorioso.
“Foi um grande ano e a gente tem que sair de cabeça erguida pelo ano que fizemos. Foram 75 jogos no ano e isso mostra o nosso profissionalismo, o nosso caráter. Lutamos até o final, e o grupo está triste e chateado”, apontou Marlon Freitas.
“Sempre que vale taça, a gente quer vencer. A gente queria vencer esse jogo para dar continuidade na competição, mas não deu. É isso. É sair de cabeça erguida”, comentou.