O futuro de Fernando Diniz no Cruzeiro está definido. Nesta segunda-feira (9), o treinador se reuniu com dirigentes do clube, selaram sua permanência na equipe em 2025, apesar das críticas e da ausência na Libertadores do próximo ano,
O GE informa que, na manhã desta segunda, o técnico e a direção de futebol da Raposa já começaram a se acertar pelo planejamento da próxima temporada. O encontro, que envolveu a presença da acionista majoritário da SAF cruzeirense, Pedro Lourenço, teve a discussão sobre o trabalho de Diniz durante 2024 e a avaliação do que pode ser feito para 2025 para evitar os problemas sofridos pelo clube
Demissão de Diniz era ‘certa’
A decisão do Cruzeiro em manter o treinador mostrou mais uma mudança na postura dos dirigentes cruzeirenses em relação ao trabalho deste no clube celeste. Foram apenas três vitórias nas 15 partidas em que comandou o time na temporada agora encerrada, tendo ficado com o vice da Copa Sul-Americana e sem a vaga na Libertadores.
Pedro Lourenço, inicialmente, apontava pela manutenção de Fernando Diniz, mas a última semana indicou um cenário bastante diferente, no qual a diretoria já começava a considerar que o trabalho do comandante na Toca da Raposa não continuaria após o final do Brasileirão, diante dos maus resultados,
No entanto, a reunião desta segunda-feira indicou que a diretoria deu um ‘voto de confiança’ ao treinador, principalmente em vistas aos investimentos em reforços que são previstos para 2025 e pré-temporada com tempo necessário para ajeitar o time.
Técnico fez desabafo
Após a vitória sobre o Juventude, pela última rodada do Brasileirão Betano, Diniz disparou contra as diversas notícias que davam conta de que seria demitido do Cruzeiro, citando ‘desrespeito’ em relação ao que fora falado antes da partida do final de semana.
“Me senti desrespeitado, porque soube disso pela imprensa. O Alexandre (Mattos) me chamou e me disse que tudo poderia acontecer, mas uma coisa muito vaga. Estou sabendo desde quinta, sabem mais do que vai acontecer comigo do que eu mesmo. É um desrespeito muito grande”, disse.