Júlio César lembrou de sua melhor fase na sua trajetória no futebol mundial. Em entrevista para o Flashscore, o ex-goleiro de Flamengo e seleção brasileira recordou do período que compreende a virada dos anos 2000 para 2010.
Na oportunidade, Júlio César era considerado um dos melhores arqueiros do mundo. Aliás, o próprio deixou de lado a modéstia ao se posicionar num degrau acima de três camisas 1 históricos no auge da carreira: Gianluigi Buffon, Iker Casillas e Dida.
“Foi um momento em que eu não via ninguém na minha frente. Com todo o respeito, com toda a falta de modéstia. Não via nem Buffon, nem Casillas, nem ninguém”, opinou Júlio César.
Além dos consagrados arqueiros da Itália e da Espanha, acrescentou seu compatriota na comparação. “Até o meu amigo Dida, por quem tenho um respeito enorme, um grande goleiro, e com quem aprendi muito”, exaltou.
Júlio César: “Me sentia um Super-Homem”
A confiança do goleiro era tanta que o titular da seleção brasileira nas Copas do Mundo de 2010 e 2014 relatou se sentir como um super-herói quando defendia as cores da Inter de Milão.
“Entre 2008 e 2010, eu entrava em campo e me sentia um Superman, com aquela capa vermelha. Tinha jogo que eu entrava e falava: ‘Hoje não vou tomar gol'”, recordou Júlio César.
Goleiro se aposentou em 2018
Júlio César defendeu a Internazionale entre 2005 e 2012. Logo após passar também por clubes como Queens Park Rangers, Toronto FC e Benfica, o camisa 1 retornaria ao Flamengo em 2018, clube de coração e onde iniciou a carreira, para pendurar as luvas num contrato simbólico de três meses.
O ex-goleiro declarou seu amor pelo time da Gávea. “Em termos de títulos foi muito legal (jogar na Inter de Milão). Mas onde fui mais feliz é o Mengão”, celebrou.