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Luxemburgo em entrevista para a Jovem Pan - Reprodução/YouTube
Vanderlei Luxemburgo considerou um erro de Gabriel Milito, técnico do Atlético-MG, na final da Libertadores. Ao ter um jogador a mais em campo, Luxa entende que o mesmo deveria ter sido mais agressivo naquele instante e não ter reagido somente no segundo tempo.
Milito, porém, manteve a mesma formação com três defensores, acreditando que conseguiria o gol com aquela estratégia. Entretanto, ao sofrer dois gols inesperados, precisou mudar na volta do intervalo.
“Quando tem um jogador expulso do Botafogo aos 40 segundos do primeiro tempo, a proposta do Atlético-MG muda de imediato.” O treinador tinha que agir. O que ele fez no segundo tempo deveria ter feito no primeiro tempo. “A possibilidade de ganhar seria muito maior”, disse Luxemburgo.
“No gol do Botafogo, o primeiro, tínhamos seis ou sete jogadores atrás da marca do pênalti, com a bola na linha de fundo e a entrada da área sem ninguém marcado. É mano a mano, zagueiro com zagueiro. Aconteceu o gol porque o jogador que vem de trás finalizou sozinho e a bola sobrou para o Luiz Henrique”, explica Luxa.
Citado por Luxemburgo, Milito mudou a cara do Atlético-MG no intervalo
Com Mariano, Bernard e Eduardo Vargas, o Galo passou a empurrar o Botafogo em seu campo defensivo e logo de cara conseguiu diminuir com o atacante chileno. A equipe mineira ainda criou chances para empatar a partida, mas pecou nas conclusões.
“No segundo tempo, Milito fez aquilo que deveria ter trocado com 40 segundos, tornar o time mais agressivo. Ele perdeu 48, 51 minutos do primeiro tempo”, afirmou Luxemburgo.
Técnico do Galo com futuro incerto
Com a perda do título da Libertadores para o Botafogo, Gabriel Milito não está garantido no comando do Atlético-MG em 2025. Mais do que o vice, o time também não disputará o principal torneio continental na temporada seguinte.
Ao término do Campeonato Brasileiro, a diretoria tende a avaliar profundamente o trabalho do argentino antes de uma decisão.
