Renato Gaúcho fez questão de exaltar o caráter de total união no Grêmio. Ressaltando o modo que o clube foi afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o treinador lembrou o período afastado dos jogos em Porto Alegre. Neste cenário, como o time está à frente de concorrentes que possuem o modelo SAF e atuaram em seus estádios durante todo o campeonato, o comprometimento no clube foi valorizado.
“Foi um ano muito difícil para a gente. Mas o importante é que tivemos uma união muito grande aqui dentro, juntamente com nosso torcedor.”, disse Renato Gaúcho.
“Com tudo que nós passamos neste ano, têm grandes clubes que estão disputando o Campeonato Brasileiro, jogando em suas casas para 40-50 mil pessoas, com SAF e tudo, e estão atrás do Grêmio hoje.”, acrescentou.
Temporada do Grêmio poderia ser diferente?
Destacando o histórico à frente do Grêmio, Renato Gaúcho avalia que a tragédia no Sul impactou o rendimento do Grêmio no Brasileirão. Caso o ano tivesse ocorrido dentro da normalidade, o técnico não tem dúvidas sobre a luta por uma vaga na Libertadores.
“Todos os anos que eu estive aqui o Grêmio disputou no G-4. E se fosse um ano normal, pode ter certeza que seria bem diferente se não fosse a infelicidade da enchente.”, afirmou.
Renato Gaúcho se declara ao Grêmio
Mesmo após o Grêmio encaminhar a permanência na Série A, Renato Gaúcho não quis definir o futuro da carreira. Compreendendo os protestos que foi alvo, o ídolo do Tricolor garante que a paixão pelos torcedores segue inabalável.
“No pior momento eu pedi pra vocês fazerem uma pesquisa com o torcedor, mas deveriam fazer também no melhor momento. Eu vou me entregar nos dois jogos e depois o papo é com a diretoria.”
“Eu preciso dizer pra torcida que eu amo o Grêmio. Apesar de todos os momentos, de tudo que ocorreu esse ano, eu entendo a forma do torcedor se manifestar. Eu me coloco no lugar deles e entendo a vaia em forma de protesto.”, externou.