Jornalista não descarta possível troca inesperada no comando após resultados negativos
Fábio Sormani acredita que um dos clubes mais ricos do Brasileirão Betano pode tomar uma decisão surpreendente. Levando em conta o rendimento de Fernando Diniz no Cruzeiro, derrotado na final da Sul-Americana, o experiente comunicador não garante o atual técnico no cargo em 2025. Neste cenário, a possível demissão abriria espaço para a chegada de Renato Gaúcho no time celeste.
“Acho que ele (Renato Gaúcho) vai esperar o tempo passar. A gente sabe como funciona o futebol, especialmente no Brasil.”
“Algum time importante pode abrir o bico, o Cruzeiro, por exemplo, onde ele jogou. Vocês garantem que o Fernando Diniz vai continuar à frente do Cruzeiro? Do jeito que ele está dirigindo o time? Eu não garanto.”, disse Sormani, em seu canal no YouTube.
Sormani destaca potencial do Cruzeiro no Brasileirão
Levando em conta que Renato Gaúcho é um dos alvos do Santos, Sormani avalia que, com o Cruzeiro manifestando interesse, haverá uma escolha natural. Isso porque o clube mineiro, no momento, possui maiores atrativos financeiros e conquistas de títulos, algo totalmente pendente no Peixe.
“O Cruzeiro é um time muito mais atraente que o Santos. Joga para o Mineirão para 60 mil pessoas, tem um CT que sempre foi maravilhoso. A estrutura do Cruzeiro é muito melhor que a do Santos. O time tem dinheiro, é uma SAF, tem um elenco mais poderoso que o Santos. O Santos, hoje, não é atraente para ninguém.”, afirmou.
Renato Gaúcho pode mudar de clube no Brasileirão?
Vinculado até o final do ano, Renato Gaúcho, segundo Sormani, está de saída do Grêmio. Embora o Santos seja apontado como destino em 2025, o salário do treinador, um dos mais bem pagos do futebol brasileiro, é o principal empecilho para o eventual acerto.
“Eu conversei com uma fonte no Sul e ela disse que é o ‘Last Dance’ do Renato Gaúcho no Grêmio. Essa pessoa falou que o Renato Gaúcho vai passar por um período sabático. Ele pensa em não trabalhar no ano que vem, ou ficar de fora nos seis primeiros meses.”
“O que desfavorece é o salário de R$ 1,5 milhão (por mês). O Carille ganhava R$ 400 mil por mês, e passaria para R$ 500 mil em 2025. Três vezes menos do que o Renato Gaúcho ganha no Grêmio.”, relatou.