Casagrande detona técnico badalado do futebol brasileiro: “Treinador de um esquema só”

Casão fez duras críticas a um profissional que teve uma grande temporada no ano passado, mas que atravessa um mau momento

Walter Casagrande Júnior repercutiu a derrota do Cruzeiro para o Racing por 3 a 1 neste sábado (23), pela final da Copa Sul-Americana.

O comentarista atribuiu a maior parcela de culpa pela perda do título da Raposa a Fernando Diniz. Em sua coluna no UOL Esporte, ressaltou a falta de variação tática do treinador cruzeirense, sobretudo na etapa inicial.

Para Casão, o time celeste foi previsível e a falta de objetividade através do excesso de toques na bola refletiu o trabalho que atualmente avalia como pouco inspirado de Diniz.

Racing voltou a derrotar o Cruzeiro em uma final

Ao mesmo tempo, apontou um contraste entre o técnico celeste e o argentino Gustavo Costas, treinador que conduziu o Racing ao seu primeiro título internacional desde 1988.

Na oportunidade, o time de Avellaneda derrotou o próprio Cruzeiro pela primeira edição da extinta Supercopa da Libertadores.

Na opinião de Casagrande, Gustavo Costas é agressivo e possui uma ‘mentalidade competitiva’. Já Diniz tem um sistema ‘manjado’ com poucas variações táticas.

“O Fernando Diniz é um treinador de um esquema só e que todos os adversários sabem como eliminar esse estilo”, analisou o ex-centroavante.

Ainda que tenha reconhecido os méritos do técnico na conquista inédita da Libertadores do Fluminense no ano passado, deixou claro que o desempenho de Diniz em 2024 não é positivo.

Casagrande viu erro na demissão de Seabra

O colunista se mostrou contrário à decisão do Cabuloso de desligar o técnico anterior. “A direção do Cruzeiro errou feio em demitir o Fernando Seabra porque foi injusto”, opinou Casão.

Por fim, o ex-comentarista da Globo enxergou como merecida a vitória do Racing, campeão da Copa Sul-Americana pela primeira vez.

Casagrande definiu o time de Avellaneda como ‘infinitamente superior’ ao time de Minas Gerais nos primeiros 45 minutos.

“E disputou o segundo tempo com a armadilha do contra-ataque prontinha para matar o jogo como aconteceu”, completou.