Comentarista avalia que craque em atividade na Série A precisa chamar a responsabilidade dentro e fora de campo
Roger Flores não vê Philippe Coutinho fazendo jus ao status de contratação gigantesca no Brasileirão Betano. Além do desempenho aquém do esperado, o ex-jogador acredita que o camisa 11 do Vasco está devendo na função de líder. Neste cenário, embora o meia-atacante tenha sido reservado ao longo da carreira, houve uma sinalização de que o comportamento é incompatível com o Cruz-Maltino.
“Os jogadores mais experientes têm que botar mais a cara. O Philippe Coutinho chega como grande ídolo da torcida, um salário lá em cima, com uma perspectiva gigantesca, e eu acho ele muito introspectivo. Ele é muito ‘cabeça baixa’, parece que sofre demais com tudo que está acontecendo.”, disse Roger Flores, no Seleção SporTV.
Acionado contra o Internacional, Coutinho foi ativo em campo, mas não conseguiu evitar o revés do Vasco. Levando em conta que o principal reforço da equipe carioca em 2024 saiu sem dar satisfações, Roger Flores aconselha uma mudança de postura para aliviar a pressão dos torcedores.
“Com o tamanho que o Coutinho tem, ele tem que dominar isso no peito. Tem que olhar sempre de frente, cabeça erguida, tem que dar entrevista: ‘Olha, tá acontecendo isso, não consegui render, mas estou trabalhando e buscando melhorar. É difícil ficar não sei quanto tempo fora e readaptar’. O Coutinho tá sempre assim (de cabeça baixa) o tempo todo.”
“Ele entra, faz duas jogadas, não fala com ninguém. Tem que esperar o Pedrinho falar que ele treina muito, é um cavalo treinando… pra vestir a camisa do Vasco, tem que ter personalidade. Ainda mais o Coutinho, o tamanho que ele tem no Vasco.”, prosseguiu.
Roger Flores destaca líderes do Vasco no Brasileirão
Ao contrário de Coutinho, Roger Flores mencionou que Vegetti, capitão do Vasco, não se esconde das entrevistas. Como Payet também possui uma conduta semelhante, Roger Flores considera que Coutinho precisa dar uma resposta no atual momento de crise.
“Ele tem que assumir mais isso, tem que encarar o torcedor, falar com ele de frente, ser real e ser verdadeiro. O torcedor gosta de escutar dos grandes. Ele tá muito abatido e introspectivo demais. 30 e poucos anos! É sempre o Vegetti, o Payet também fala de vez em quando, mas cadê o Coutinho?”, finalizou.