Treinador do Esquadrão menciona a tradicional malandragem que se faz presente dentro do futebol brasileiro
Frustrado pela derrota para o Palmeiras, Rogério Ceni gostou da atuação do Bahia no confronto da 34º rodada do Brasileirão Betano. O que deixou o treinador irritado foi a ausência da malandragem aos seus jogadores, sobretudo no lance que originou o gol de Raphael Veiga.
Antes da batida de falta, o camisa 23 do Verdão puxa a bola para trás para ganhar espaço. Naquele momento, o ex-goleiro apontou para a ingenuidade dos seus atletas que não se atentaram.
“Falta algumas vezes malícia. O jogador deles teve malícia, puxou a bola para trás. Eu já fiz muito isso, eu sei como é, mas os outros precisam ter malícia também. São detalhes que fazem você vencer ou perder uma partida”, disse Ceni.
No vestiário, o treinador fez questão de elogiar seus jogadores pela partida diante do Palmeiras. Apesar do revés, valorizou a postura adotada ao longo dos 90′ minutos perante um dos postulantes ao título.
“Falei para eles que, no contexto macro, a gente foi superior ao Palmeiras, que eles deviam se orgulhar por isso. Nos detalhes, a gente foi ingênuo. Desde a formação da barreira, até o cara mexer a bola e ninguém fazer nada. Eu gritei por 40 segundos, demorou a falta de ser batida, mas ninguém fez nada”, acrescentou Ceni.
Ceni avalia briga do Bahia na reta final do Brasileirão
Com o resultado, o Tricolor chegou ao sexto jogo consecutivo sem um triunfo. Além de estacionar nos 46 pontos, o Esquadrão passa a ter outros adversários na briga direta por vaga na pré-Libertadores.
“Vamos brigar pelo que falamos, pelo nosso objetivo, que agora é o sétimo lugar no Campeonato. Se aparecer alguma outra vaga… é verdade que as distâncias diminuíram, o Corinthians está mais perto. Mas temos que jogar por nossa meta”, concluiu.