Treinador do Fogão evita abordar ‘treta’ entre jogadores e faz projeção para o confronto do dia 30
O clima esquentou nesta quarta (20) entre os jogadores de Atlético-MG e Botafogo em partida da 34ª rodada do Brasileirão Betano. O técnico Artur Jorge, que presenciou as fortes reclamações do atacante Hulk contra Luiz Henrique, preferiu não se manifestar sobre a confusão, mas falou sobre questões do jogo e sobre seu descontentamento com as marcações do trio de árbitros.
“Tivemos uma arbitragem infeliz e isso só acaba condicionando o espetáculo. Não é aceitável que tenha um jogo constantemente parado e que tudo se permita para que a partida não flua, não tenha ritmo”, analisou o treinador português, que projetou o duelo do dia 30, na Libertadores.
“Creio que não podemos levar daqui aquilo que vai acontecer no dia 30. As coisas vão ser, seguramente, diferentes para as duas equipes. Eu conheço bem a forma de jogar do Atlético-MG, como se comporta, e as defesas trabalham, com três zagueiros, dois homens na frente, e o Gabriel sabe como nós jogamos”, opinou Artur Jorge.
Botafogo e Atlético-MG fizeram jogo nervoso
Mesmo com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o Botafogo não conseguiu criar grandes possibilidades de gol. O time carioca teve mais posse da bola, mas encontrou muitas dificuldades para furar o bloqueio feito pelos defensores do Galo.
“Nós teremos adversários que vão nos avaliar em todos os contextos. Hoje, será por ansiedade, amanhã por incompetência, por nervosismo… Vamos colocar as coisas de forma serena. Nós sabemos o nosso caminho. Fomos tentando criar.
Temos que valorizar o fato de termos tido uma linha de nove homens dentro da sua grande área, portanto que dificulta as ações”, lamentou Artur Jorge.
Artur Jorge repercute clima quente nos pós-jogo entre Atlético-MG x Botafogo
Segundo os jogadores do Atlético-MG, sobretudo Otávio e Hulk, Luiz Henrique teria faltado com respeito ao time mineiro, o que teria desencadeado toda a confusão. As duas equipes estarão novamente frente a frente no dia 30, em Buenos Aires, decidindo o título da Libertadores.
“Vimos algumas provocações, situações, que acabam estar acima do que é normal. Uma reação perfeitamente normal, com algumas perguntas absurdas que estavam sendo colocadas ali. Não seria a imprensa, claro, porque tem um nível superior. Mas fui perguntado algumas coisas estúpidas, mas tenho controle emocional, abstenho-me de responder”, relatou.