Savério Orlandi é oposição à Leila Pereira, que busca reeleição como presidente do Verdão
O Palmeiras terá eleição para presidente no próximo domingo (24), com Leila Pereira buscando a reeleição, concorrendo com Savério Orlandi.
E o candidato de oposição esteve no podcast “Podporco”, onde falou sobre suas propostas, além de dar os seus pitacos sobre o Alviverde paulista.
Então, durante a entrevista, Savério teve que escalar o melhor Palmeiras que ele viu jogar, do goleiro ao centroavante, tendo que dizer também o melhor treinador e melhor presidente.
Entre as escolhas, as mais polêmicas são dois jogadores que não venceram títulos pelo clube. Um deles é o zagueiro Vágner Bacharel, que atuou entre 1983 e 1987. O outro é o meia-atacante Jorginho Putinatti, que jogou entre 1979 e 1987.
Sobre Jorginho, Savério reconhece que era um período sem glórias do time, mas que as poucas alegrias eram dadas pelo meia-atacante.
“Eu vou colocar o Jorginho Putinatti porque, para a minha geração, que teve muita escassez de alegria, as alegrias passaram pelos pés do Jorginho”, disse.
Ao escalar o seu time ideal, o candidato à presidência disse que o volante César Sampaio é o seu maior ídolo do Palmeiras.
“César Sampaio é o meu maior ídolo, pelo que ele joga, pelo que ele é, pelo que ele representou. Hoje ainda somos amigos. E quando ele veio, eu depositei muita fé que com ele íamos sair da fila e aconteceu”, falou Savério.
Sobre o treinador, o escolhido foi Vanderlei Luxemburgo, que superou nomes como Felipão, Oswaldo Brandão e Abel Ferreira.
O melhor Palmeiras de todos os tempos
O time escalado por Savério Orlandi foi: Marcos; Arce, Bacharel, Antônio Carlos e Roberto Carlos; César Sampaio, Alex e Jorginho Putinatti, Rivaldo, Edmundo e Evair. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
O presidente escolhido foi Dante Delmanto, que dirigiu o clube entre 1932 e 1934. Ele foi escolhido muito por conta da representatividade que teve para a construção da imagem do clube.
“O Dante Delmanto eu coloquei pela questão esportiva, ele era o presidente do 8 a 0 (em cima do Corinthians) e do tricampeonato Paulista”, iniciou.
“E ele quando exerceu a presidência do Palmeiras, tinha muito aquilo de confundir o Palmeiras com o fascismo. Ele falou que éramos uma sociedade italiana, sim, mas nós somos democratas. Ele era democrata. E ele começa a abrir o clube, faz os primeiras bailes de carnaval, festa junina… para mostrar que era democrata, que era italiano, mas tinha um apreço pelo Brasil”, finalizou Savério.