Treinador ainda aproveitou para ‘alfinetar’ CBF por atuação nos bastidores no processo de formação de novos profissionais
Luxemburgo acredita que o futebol brasileiro está extremamente defasado na revelação de técnicos promissores, e citou que apenas três nomes se destacam e são referências no país dentro do contexto atual. As afirmações foram feitas no programa “Resenha”, da ESPN Brasil, na última sexta-feira (15).
Na avaliação do experiente técnico, há uma lacuna muito grande no trabalho de formação de novos treinadores, e poucas referências em ação no mercado. Para ele, somente Renato Gaúcho, Mano Menezes e Dorival Júnior se destacam e possuem trabalhos mais contundentes entre os profissionais brasileiros.
“Não (vê potencial em algum jovem técnico brasileiro). Vejo que alguns que até tiveram, mas ficaram pelo meio do caminho. Pra você ser bom, tem que haver um bom dirigente que te sustente. Na época que comecei, a minha competição era com Telê, Zagallo, Parreira, Ênio Andrade, Cilinho”, iniciou Luxa.
“Nós temos hoje, o Renato Gaúcho, o Mano Menezes e o Dorival Júnior. Não tenho nada contra estrangeiro, mas não temos formação de treinadores brasileiros. A CBF fez um curso onde nós mudamos nossas características. Como vamos amadurecer? Nossa escola não é boa”, completou o treinador.
Luxemburgo sinaliza preferência por Ancelotti no páreo com Guardiola
Em outra entrevista concedida durante esta semana, desta feita para o “Benja Me Mucho”, Luxemburgo foi questionado por Benjamin Back se colocaria Carlo Ancelotti ou Pep Guardiola no comando técnico da seleção brasileira e o “Profexô” foi direto na opinião, ao manifestar preferência pelo italiano.
No comentário feito, Luxa disse que “adoraria” ver Ancelotti no escrete canarinho, por conta de todo o legado de títulos e a experiência que o treinador do Real Madrid. Vale lembrar que, recentemente, o italiano chegou a ser colocado como “ficha 1” da CBF, que disse ter ficado “apalavrada” com o técnico.
A “novela”, no entanto, não terminou de forma positiva para a entidade, que viu Ancelotti renovar contrato com o time merengue, e declinar da oferta de assumir a seleção brasileira. Com isso, o caminho ficou aberto para Dorival Júnior ser o escolhido.