Ex-treinador do Rubro-Negro e da seleção brasileira é muito identificado com o Corinthians, rival do Verdão
O técnico Tite, que comandou o Brasil nas duas últimas Copas do Mundo e deixou recentemente o Flamengo, poderia ter dirigido o Palmeiras antes mesmo de ir para a seleção, algo que teria mudado o rumo da sua carreira.
Quem revelou isso foi Cléber Xavier, auxiliar de Tite durante 24 anos. Em entrevista ao “ge”, Cléber disse que recebeu uma proposta em 2014 para ser treinador da Chapecoense, mas recusou porque estava esperando uma chance para ir com Tite para a seleção. Então, ele contou que o treinador recusou convites para treinar o Japão, Peru e Paraguai.
“Fui ao apartamento do Tite e perguntei quais eram os planos. Ele disse: ‘Vou esperar o convite de alguma seleção’. Ele já estava tratando com uma seleção e perguntei se eu iria junto. Ele disse que sim. Liguei para a Chapecoense, agradeci e segui”, iniciou.
“A gente desistiu da seleção, que era o Japão, e esperamos um convite da seleção brasileira, mas não veio consulta nenhuma. Aí apareceu a seleção do Peru e do Paraguai, e o Tite não aceitou nem conversar”, completou.
Propostas de Internacional e Palmeiras
Na sequência, ainda ao “ge”, Cléber Xavier contou que receberam convite do Internacional e do Palmeiras para a temporada 2015, mas acabou fechando com o Corinthians.
“Tivemos opções de voltar ao Inter, ao próprio Palmeiras, quando o Alexandre Mattos assume, mas a gente resolveu voltar para o Corinthians, que era nossa casa. Tínhamos passado de 2010 até 2013 e voltamos para seguir o trabalho de 2015 até a metade de 2016”, revelou Cléber Xavier.
Decisão acertada de Tite
Tite retornou ao Timão em 2015, clube em que era ídolo após ter vencido Libertadores, Mundial de Clubes e Brasileirão. E esse retorno foi bem-sucedido, já que o time venceu o Campeonato Brasileiro daquele ano.
Então, no meio de 2016, por conta do bom trabalho no Alvinegro, o treinador foi para a seleção brasileira, que era o grande objetivo dele.
Vale destacar que Tite já treinou o Palmeiras, em 2006, mas não deixou muita saudade. Certamente o treinador teria uma pressão maior no Alviverde por conta da sua identificação com o rival.