Home Futebol Falcão elogia camisa 9 diferenciado da história: “Podia jogar como 10”

Falcão elogia camisa 9 diferenciado da história: “Podia jogar como 10”

O ex-volante e atualmente treinador citou triste episódio ocorrido com ex-companheiro de seleção brasileira

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.
Paulo Roberto Falcão, o Rei de Roma (Reprodução/YouTube)

Paulo Roberto Falcão, o Rei de Roma (Reprodução/YouTube)

O ex-volante e atualmente treinador citou triste episódio ocorrido com ex-companheiro de seleção brasileira

Paulo Roberto Falcão participou do programa Futebol Alegria do Povo na Rádio Grenal, na manhã desta quinta-feira (14). Entre as histórias que recordou na atração, o eterno ídolo de Internacional e Roma lembrou de Careca.

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Ao ser questionado se o astro de clubes como Guarani, São Paulo e Napoli foi um centroavante subestimado no futebol brasileiro, Falcão não economizou elogios ao ex-companheiro de seleção brasileira na Copa do Mundo de 1986.

“O Careca era um centroavante que você podia botar no meio-campo. É aquele 9 que, se não fizer gol, ele pode ser o destaque do time”, avaliou o ex-camisa 5 do Internacional e da Roma.

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Falcão detalhou corte de Careca

Falcão afirmou que Serginho Chulapa foi o titular no comando de ataque da seleção brasileira de 1982 da Telê Santana de forma merecida.

Ao mesmo tempo, revelou ter testemunhado o corte de Careca do Mundial da Espanha, durante um treino do escrete canarinho.

“O Careca tava na lista, tava com a gente. Um dia antes da inscrição definitiva, na minha frente. Levantaram uma bola, ele foi levantar a perna e rasgou o músculo adutor”, lamentou.

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Médico se sentiu aliviado com decisão

Falcão relatou que o médico da seleção em 1982, Neylor Lasmar, cortou o centroavante na véspera da convocação final de Telê.

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Segundo o ex-volante, a decisão foi tomada na base do ‘olhômetro’ e da experiência, já que na época não havia exames mais avançados como a ressonância magnética. Roberto Dinamite ocuparia o lugar de Careca na delegação que viajou para a Espanha.

Falcão citou um depoimento de Neylor Lasmar, que confidenciou ao ex-volante que não estava convicto se havia tomado a decisão certa de cortar Careca.

Então, o médico foi avaliar o jogador no hotel no dia seguinte. “Quando ele viu a perna do Careca preta, um hematoma, ele fez assim: ‘graças a Deus'”, divertiu-se.

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