Treinador perdeu cargo na seleção brasileira após ser acusado de sonegação fiscal e ter que participar de CPI
Em participação recente no “Charla Podcast”, Vanderlei Luxemburgo detonou um episódio em sua carreira em que, segundo ele, foi prejudicado pela Rede Globo e acabou perdendo seu cardo de técnico na seleção brasileira nos anos 2000.
Na época, foi instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos da Nike com a CBF e acabou sobrando para o treinador.
A secretária pessoal de Luxa na época acusou o treinador de ganhar dinheiro em participação de transferências de jogadores e também de comprar imóveis em seu nome para lavar o dinheiro.
Por conta destas declarações, Luxemburgo foi acusado pelo Ministério Público de sonegação fiscal entre os anos de 1993 e 1997, e teve seu sigilo bancário quebrado. Posteriormente, o treinador foi obrigado a até mesmo mudar seu nome, passando de “Wanderley” para o “Vanderlei” atual.
“Aquela CPI do futebol foi muito ruim, muito mal engendrada. Não consigo entender até hoje aquele massacre comigo só porque eu era o técnico da seleção. Nada daquilo que estava naquela CPI acontecia. Foi uma covardia que a Rede Globo fez comigo, porque ali tinha o interesse de que o Romário fosse para as Olimpíadas”. acusou Luxemburgo.
“Me botaram no Jornal Nacional durante uma semana como se eu fosse o maior vilão do Brasil, como fizeram com a Escola Base, mas eu consegui ressurgir. Foi uma covardia muito grande por interesse comercial”, completou Luxa.
Por fim, o treinador ainda desafiou a emissora a, depois de mais de 20 anos, provar as acusações que teria feito a Luxemburgo na época.
“Desafio o Jornal Nacional, o Willian Bonner, a provar que eu ganhei alguma coisa ilícita no futebol”, finalizou.