O Botafogo vai apresentar uma grande novidade no estádio Nilton Santos nesta terça-feira (5) no clássico contra o Vasco. O Fogão vai mostrar a estátua do mascote Bira, já inaugurada em julho de 2024.
A estátua desenvolvida pelo artista Rafael Brancatelli possui quatro metros de altura e pesando cerca de 400 kg e faz parte de um pacote da nova identidade visual, que engloba também as camisas oficiais e redes sociais do clube.
“A criação do Bira foi um desafio interessante”, comenta Brancatelli. “Queríamos uma mascote que mostrasse força, poder e garra, mas que ao mesmo tempo transmitisse uma mensagem positiva e de incentivo para os torcedores. Conseguimos chegar neste equilíbrio, criando uma figura que representa o espírito do Botafogo”, explica o artista.
Vale lembrar que esse tipo de modernização das mascotes não é exclusivo do Botafogo. Outros clubes brasileiros também têm adotado essa estratégia para conectar tradição e inovação. O Atlético Mineiro, possível adversário do Fogão na final da Libertadores, modernizou seu Galo Carijó em 2018, tornando-o mais robusto e visualmente atraente, especialmente em produtos licenciados.
O Bahia seguiu um caminho similar em 2019, reformulando seu “Super-Homem Tricolor” para alinhar a imagem da mascote ao novo momento do clube, que vinha investindo fortemente em marketing e presença digital.
Fogão adotou Bira como “parceiro” de outro mascote
O fato é que Bira surgiu, em 2021, para ser “parceiro” de outro mascote do alvinegro: Biriba. A história do surgimento de Biriba remonta a década de 40, quando o presidente do Botafogo da época, Carlito Rocha, adotou um vira-lata branco e preto.
O cão foi levado para a sede do clube na época, e em seu primeiro “jogo” acompanhando a equipe, o time saiu vencedor do Campeonato Carioca de 1948. Naquela edição, a agremiação de General Severiano fez uma campanha invicta com 17 vitórias e dois empates