Nesta terça-feira (5), o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi alvo de uma ação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de manipulação de resultados ao qual o jogador estaria envolvido por conta de um lance em uma partida contra o Santos, pelo Brasileirão 2023 que envolveu um volume enorme de apostas.
O inquérito de tal lance, um cartão amarelo tomado na partida contra o Peixe, além da investigação na PFL, também foi alvo de uma investigação feita pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e que terminou arquivada. Nesta, houve a manifestação da defesa do jogador flamenguista, alegando inocência sobre caso
O GE relata que o lance ao qual rendeu o cartão, uma falta em Soteldo nos acréscimos do segundo tempo que rendeu ainda uma expulsão por reclamação posterior, seria totalmente de acordo com as regras. na qual o atleta ‘apenas queria disputar o lance’ e ‘atingindo acidentalmente’ o então atleta santista na jogada que rendeu a falta. Além disto, atentou para que, se tal advertência foi feita nos acréscimos do jogo de forma proposital, isto denotaria ‘que o atacante teria ‘frieza’ para esperar tal momento para comentar a infração e não o fazer durante o resto do jogo.
Outro momento a qual a defesa de Bruno Henrique alega que mostraria a inocência do jogador quanto a tal momento seria o fato de que este já veio para enfrentar o Santos com dois cartões amarelos. Como levou o terceiro amarelo e foi expulso, teve que cumprir suspensão nos dois jogos seguintes do Rubro-Negro naquela ocasião, que foram contra Fortaleza e Palmeiras
No inquérito do STJD, o relatório da Sportradar sobre o caso não teria detectado irregularidades no lance em si e também no volume de apostas ou o valor destas para que o jogador flamenguista recebesse o cartão. O caso, então, acabou sendo arquivado
Entenda o caso envolvendo Bruno Henrique
A ação da PF nesta quarta-feira, ao lado do Ministério Público do Rio de Janeiro, envolveu mandados de apreensão e busca contra o atacante do Flamengo, parentes do jogador e um grupo de jogadores e ex-jogadores amadores de Belo Horizonte, cidade do atleta.
Os mandados atingiram o Rio de Janeiro, BH e mais três cidades mineiras (Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves). Estes se baseiam em relatório que indicou um número ‘anormal’ de apostas para que o atacante recebesse cartão amarelo na partida entre Flamengo e Santos, que identificou valores que vão de R$ 1,500 a R$ 3.050.
No caso, tais cartões poderiam gerar lucros de R$ 4.550 a R$ 9.150, Tais apostadores seriam parentes e amigos do atacante e a advertência seria para beneficiar estes. Não houve mandados de prisão emitidos aos envolvidos.