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Cafu, capitão do penta do Brasil (Reprodução)
Cafu não tem dúvidas sobre o melhor lateral da história do futebol. Participando do programa “De Zero a Dez”, da TNT Sports, o ex-jogador atrelou o posto ao desempenho de Carlos Alberto Torres. Decisivo na conquista do tricampeonato mundial do Brasil, o capitão de uma equipe histórica, visto sendo totalmente completo na função, também foi exaltado pelo espírito de liderança em campo.
“Pra ser sincero, é o melhor de todos. Geral. Na bola, elegância, estilo de jogar, posicionamento, liderança… ele era um líder nato em um time que tinha Pelé, Gerson, Rivellino, Tostão… os caras são todos bons. Não precisa falar ‘faz isso dentro de campo’. Ele vem em um período que qualquer um poderia ser o capitão. Ele liderou um time que brincava de jogar bola.”, disse Cafu.
“No último gol que ele fez, o Brasil deu mais de 20 toques na bola. Ele estava na linha de fundo pronto para bater pro gol. Quando se fala de lateral, a gente abaixa a cabeça pro ‘Capita’ e tem o máximo respeito por ele.”, acrescentou.
Na sequência, incluído em disputa com Maldini, Nilton Santos e Carlos Alberto Torres, Cafu foi convicto ao eleger o lateral “nota 10”. Neste cenário, o capitão do tetra foi colocado acima de todos os outros craques da posição.
“O meu 10 seria o Capita. Se tivesse que escolher.”, afirmou.
Cafu destaca legado de Jorginho no futebol brasileiro
Antes de assumir a titularidade na seleção, Cafu evoluiu ao observar o talento de Jorginho. Dono de uma qualidade extraordinária nos cruzamentos, o titular na campanha do tetra foi uma das referências do sucessor na posição.
“Eu cresci na seleção, desde 94, vendo o Jorginho jogar. A qualidade de passe do Jorginho, inteligência de jogar e bater na bola… os cruzamentos dele eram perfeitos! Eu ficava vendo ele cruzar. Eu falava: ‘Caramba!’. As bolas dele eram precisas. Era um cara que organizava o time e estava sempre muito bem posicionado.”, elogiou.
