Comentarista também fez cobrança envolvendo o temperamento do atacante na equipe carioca
Zinho abordou a situação de Gabigol no Flamengo após o melhor desempenho individual em 2024. Protagonista na vitória sobre o Atlético-MG, o camisa 99 balançou as redes duas vezes, mas ainda possui futuro indefinido. Neste cenário, embora os torcedores tenham abraçado o ídolo mais uma vez, o ex-jogador lembrou que, nos bastidores, a relação com Marcos Braz passou a ser de frieza.
“As coisas mudam, o futebol é apaixonante por causa disso. Se você ver os comentários dos torcedores, vai ser uma exaltação total. Esqueceram tudo que aconteceu, é o cara, o predestinado… só que, dentro do clube, ele e o Marcos Braz não se cumprimentam e não se falam direito.”, disse Zinho, no Sportscenter, da ESPN.
Na sequência, Zinho trouxe um alerta atrelado ao comportamento de Gabigol no Flamengo. Levando em conta o período de eleição, o futuro do jogador pode ser definido pelo sucessor de Rodolfo Landim, motivo pelo qual nenhuma dúvida precisa existir no acordo.
“Na eleição, que tem três ou quatro candidatos, nenhum candidato levantou a voz para dizer de renovação do Gabigol. Ele tem que aproveitar. Não é momento dele querer discutir com o treinador, que está dando moral em um momento importantíssimo.”, prosseguiu.
Antes de ampliar o placar, Gabigol discutiu com Filipe Luís à beira do gramado. Embora o caso tenha sido minimizado pelo técnico, Zinho acredita que, em forma de gratidão, o comandante do Flamengo precisa de respeito máximo após bancar o atacante entre os titulares.
“Ele é o artilheiro, o cara decisivo e muito importante. Um dos maiores ídolos de todos os tempos do Flamengo. Mas o Filipe Luís que bancou ele. Não vinha fazendo bons jogos. Fisicamente abaixo, mobilidade aquém, ritmo de jogo abaixo… o Filipe Luís dá moral para ele.”, afirmou.
Zinho valoriza liderança no Flamengo
Assumindo status de principal líder do Flamengo, Gerson fez questão de acalmar o clima entre Gabigol e Filipe Luís. Além disso, a bronca do técnico foi vista de forma correta, já que o goleador rubro-negro precisava de um posicionamento mais fixo em campo.
“Acho muita a intervenção do Gerson. O Gabigol faz o gol e ele não deixa de colocar a cara. ‘Raciocina, pensa. Bota a cabeça no lugar. Vai querer discutir com o cara? Se você tá jogando é por causa dele. Ele que está apostando em você’.”
“O Flamengo jogou com dois pontas, precisava dele como referência. Não precisava dele sair (da área), precisava dele para dar uma caidinha pela direita. A dura no Gabigol foi pra isso.”, externou.