Figura de renome no Palmeiras, Marcos ficou eternizado na história da equipe paulista pela liderança, perfil torcedor e conquistas dentro das quatro linhas. Entrevistado no “Benja Me Mucho” nesta terça (29), o “Santo” foi categórico a colocar outro nome como o maior na história do Verdão: Emerson Leão.
Desafiado a montar uma seleção com o melhor Palmeiras de todos os tempos, o ex-jogador se negou, justificando que o clube teve grandiosos talentos em todos os setores do campo. A única unanimidade, no entanto, foi no gol, onde o ídolo palestrino opina que Leão foi o maior de todos.
O que chamou atenção no comentário de Marcos foi o fato do ex-goleiro destacar os feitos de Weverton, colocando o titular de Abel Ferreira atrás somente de Leão.
“Goleiro é o Leão. E segundo é o Weverton. Eu acho que ele já passou quase todo mundo. Já me passou, claro. Eu acho que o Weverton não tem culpa do Palmeiras estar vivendo um grande momento. Não pode ser tirado o crédito dele. São duas Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil”, avaliou o “Santo”.
“Eu acho que eu sou mais um símbolo, porque estava nas dragas do Palmeiras no fundo do poço. O torcedor tem carinho por mim, pelo fato de ter saído. No top-5 eu posso até estar”, complementou o ex-jogador.
Citado por Marcos como o maior da história do clube, Leão acumulou 621 jogos pelo Verdão, com 328 vitórias, 189 empates e 104 derrotas. Nesta trajetória vitoriosa no clube, ele levou três edições do Brasileiro (1969, 1972 e 1973) e três Paulistas (1972, 1974 e 1976).
Marcos exalta técnico histórico
Em outro momento do papo no podcast, Marcos destacou a importância de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, para o pentacampeonato da seleção brasileira em 2002. Na opinião do ex-goleiro, o comandante técnico conseguiu lidar com o grupo estrelado do escrete de forma categórica, bem como conseguiu extrair o melhor de cada um, inflamando os ânimos nos bastidores.
Titular absoluto no Mundial de 2002, Marcos já tinha uma convivência e parceria de sucesso do Scolari em tempos de Palmeiras, tendo sido campeão da Libertadores, em 1999.