Cléber Machado foi o convidado do programa Futebol é Minha Vida, no canal Podcast Histórias do Futebol. A atração no YouTube é comandada por Milton Neves, Alexandre Praetzel e Felipe Morais. Uma das pautas da entrevista foi a Fórmula 1.
O famoso narrador transmitiu muitas corridas na Globo ao longo de sua longa trajetória. Entre elas, o célebre Grande Prêmio da Áustria de 2002, que sagrou a famosa frase “hoje não, hoje não… hoje sim” que marcou a polêmica ultrapassagem de Michael Schumacher em Rubens Barrichello antes da bandeirada.
No decorrer da conversa, Cléber Machado tomou a liberdade de eleger uma lista dos três melhores pilotos de todos os tempos.
“Mas quem que você põe no pódio? Eu poria o Hamilton, o Schumacher e o Senna”, definiu Cléber Machado, enquanto Milton Neves mostrou uma discordância com a menção ao britânico da Mercedes.
Machado minimizou uma eventual superioridade do trio sobre os demais. “Agora eu vou dizer para você que o [Alain] Prost não foi tão bom? Eu não eu vou dizer que o Emerson [Fittipaldi] não foi tão bom quanto o Schumacher? Estilos diferentes”, justificou.
Cléber Machado destaca Piquet
Às vésperas do GP do Brasil em Interlagos neste domingo (3), o narrador do SBT, que já tem contrato fechado com a Record no ano que vem, aproveitou para falar sobre a rivalidade entre Ayrton Senna e Nelson Piquet na Fórmula 1.
“Eu lá no começo também era mais fã do Piquet porque acho que o Piquet tinha esse negócio do acerto de carro. O Piquet tinha uma malandragem no bom sentido e tal. Agora os dois foram tricampeões do mundo, o Senna ganhou mais corridas, o Senna tem mais poles”, observou, complementando que Senna guiou em seus três títulos da F1 uma McLaren superior aos carros de Nelson Piquet.
“O Senna acaba na história sendo mais falado do que o Piquet, mas acho que os dois são espetaculares, maravilhosos”, acrescentou.
Por fim, Cléber Machado fez uma ressalva ao alemão Sebastian Vettel, que conquistou quatro títulos consecutivos da Fórmula 1 entre 2010 e 2013.
“Tá entre os cinco maiores vencedores da história da Fórmula 1. Talvez se ele não tivesse naquele momento guiado aquela Red Bull, ele não seria”, concluiu.