Home Futebol Marcos se coloca abaixo de dois goleiros históricos da seleção brasileira

Marcos se coloca abaixo de dois goleiros históricos da seleção brasileira

Ex-jogador disse ter ficado atrás da dupla que contemporânea em sua trajetória no futebol nacional em termos de títulos e sequência de jogos

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Marcos em entrevista ao podcast "PodPorco" (Reprodução - YouTube)

Convidado do podcast “Benja Me Mucho” nesta terça-feira (30), Marcos opinou que a sua carreira ficou abaixo, em números, dos seus dois companheiros do penta em 2002, Rogério Ceni e Dida. Apesar de ter sido titular absoluto na Copa e ostentado títulos expressivos, o “Santo” vê a dupla em um patamar acima.

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Na visão de Marcos, embora tenha atuado em alto nível, parelho a Ceni e Dida, as lesões e a “seca” de títulos no Palmeiras impactaram diretamente neste cenário.

“A carreira do Dida e do Rogério foi muito mais longe do que a minha, em títulos, números de jogos, mas 2001 e 2002 a gente estava começando, o Dida é que tinha mais tempo, e o Rogério também. Ali em 2002, era todo mundo igual. Eu tinha chegado em três Libertadores”, destacou Marcos.

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Apesar de Benja não colocar o convidado abaixo da dupla que também fez história no futebol, Marcos relembrou o seu jejum de conquistas pós penta com a seleção, uma vez que o Palmeiras vivenciou um momento turbulento no início dos anos 2000.

“De 2002 pra frente, eu só tomei fumo. Só em 2008 que eu fui ganhar de novo”, relembrou o ex-goleiro.

Marcos define dois contrapontos no Palmeiras

Questionado por Benja, Marcos apontou na entrevista dois momentos que marcaram a sua carreira, positivamente e de forma negativa. O ex-goleiro relembrou da defesa do pênalti contra o Corinthians na Libertadores, onde se eternizou como ídolo, e da falha bizarra diante do Vitória.

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“A maior defesa foi o pênalti do Marcelinho. É a que pessoal mais dá valor. Impressionante. Nem se eu pagasse um pênalti no ângulo na final da Copa do Mundo ia ter tanta moral como essa. Futebol é assim. Você joga 20 anos, os caras lembram três coisas ruins e duas boas”, iniciou o ex-jogador.

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“O maior peru foi a furada do Vitória. O lance do Manchester não foi feio. Foi uma falha. Agora essa de errar a bola acabou com a minha vida. Os caras recuavam pra mim e achavam que eu ia furar”, complementou o ídolo do Palmeiras.

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