Técnico foi bem realista ao analisar derrota dos uruguaios por goleada para o Glorioso na semi fa Libertadores
Diego Aguirre, técnico do Peñarol não poderia ter sido mais realista ao definir a goleada sofrida por sua equipe frente ao Botafogo.
“Muito dolorosa (a derrota). Bem distinto o primeiro tempo do segundo. Na etapa inicial, não sofremos e a partida esteve bem controlada. Depois, vieram os gols e a desordem”, analisou o técnico, na coletiva de imprensa no Estádio Nilton Santos.
Na mesma coletiva, o técnico apontou o que foi a chave para a vitória do Botafogo pela partida de ida da semifinal da Libertadores por acachapantes 5 a 0. A partida se deu na última quarta-feira (23).
“Está claro que eles com espaço tem um potencial bárbaro e sabem aproveitar muito bem as oportunidades. Vamos ver como chegaremos para a volta. Ficam uns dias para pensar”, finalizou Aguirre.
O Peñarol terá que igualar o placar para levar o confronto às penalidades máximas ou fazer uma diferença de seis gols, se quiser estar na final da Libertadores de maneira direta.
O segundo jogo está marcado para a próxima quarta-feira (30), às 21h30, horário de Brasília. A casa da equipe aurinegra de Montevidéu, o estádio Campeón del Siglo será o local do embate decisivo.
Técnico levou Peñarol à sua última decisão de Libertadores
Vale lembrar que Diego Aguirre levou os uruguaios à sua última final na Libertadores em 2011. O adversário, naquela ocasião, foi o Santos de Neymar e Ganso. Naquela edição, o time do Uruguai empatou em 0 a 0 jogando no Estádio Nacional e foi derrotado por 2 a 1 no Pacaembu.
Os gols santistas foram anotados por Neymar e Danilo. Durval, contra, descontou para os platinos.
Enquanto jogador, ele também tem história no time que dirige: foi dele o segundo tento na final da Libertadores de 1987 que deu o último título continental do Peñarol, frente ao América de Cali da Colômbia.