Home Futebol Washington sinaliza dois atacantes raros no Brasileirão: “Todos os times tinham”

Washington sinaliza dois atacantes raros no Brasileirão: “Todos os times tinham”

Ex-centroavante justificou ausência de goleadores em atividade dentro do futebol nacional

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Washington, em podcast no YouTube (Reprodução)

Washington lamenta a escassez de centroavantes no Brasileirão Betano. Diferentemente da época em que o “Coração Valente” atuou nos gramados, a presença de goleadores na Série A tornou-se cada vez menos constante. Neste cenário, Pedro, do Flamengo, e Igor Jesus, do Botafogo, foram citados como as únicas referências da posição.

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Fora de combate, Pedro abriu vaga na seleção para Igor Jesus. Ganhando destaque contra Chile e Peru, o camisa 99 do Botafogo aproveitou a oportunidade e pode virar titular absoluto no ataque do Brasil.

“Eu vejo o Pedro, de brasileiro, nessa posição. Na minha época, todos os times tinham um centroavante de área goleador. A gente lembra do Pedro e tem o Igor Jesus, do Botafogo, que está aparecendo, e os estrangeiros.”, disse Washington, em live do The Team Legends, no YouTube.

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Seguindo com o discurso, Washington saiu em defesa dos atacantes “caneludos”. Acreditando que fez parte do grupo em questão, o ex-jogador de Fluminense e São Paulo fez questão de valorizar o impacto causado no Brasileirão.

“Os caneludos eram goleadores. Eu tinha uma certa habilidade, mas era caneludo também. O Dadá Maravilha era caneludo, quantos gols ele fez? Serginho Chulapa, um dos principais artilheiros do Campeonato Brasileiro, era caneludo. O Luis Fabiano era trombador… esses caras faziam gol a rodo.”, prosseguiu.

Washington explica ausência de goleadores no Brasileirão

Na visão de Washington, os treinadores da base estão contribuindo para a extinção de centroavantes. Isso porque existe uma prioridade de formar atacantes de velocidade que cumpram funções táticas. Porém, sem a presença de um camisa 9 de ofício, houve uma sinalização de que o hexa da seleção não será conquistado.

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“Eu culpo um pouco os treinadores da base. Eles começaram, de uma época pra cá, querer formar jogadores de velocidade e de transição, que marcam, atacam, voltam, marcam de novo e se movimentam. (Dizem) que o centroavante de área é muito paradão, preferem que se movimentem.”

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“Movimenta demais, cria oportunidades e não tem ninguém para fazer gol. Estamos sofrendo assim. Nossos títulos mundiais da seleção brasileira tinham centroavantes. Os times campeões no Mundial de Clubes tinham centroavantes. Isso é cultura. Infelizmente, estamos perdendo o centroavante de área.”, analisou.

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