Apostar na Betnacional
Abel Braga, ex-técnico (Daniel Ramalho/Vasco)
Abel Braga foi entrevistado por Fabiano Baldasso no canal do YouTube do jornalista. Na live Baldasso Coffee Show realizada na manhã de hoje (17), o técnico campeão do mundo pelo Internacional em 2006 deu a sua opinião sobre a seleção brasileira comandada por Dorival Júnior.
Assim, o ex-treinador reforçou uma opinião que já havia dado anteriormente, de que existem apenas dois camisas 10 no futebol brasileiro.
Dessa forma, Abelão sugeriu a convocação de dois meias do Brasileirão Betano para o escrete canarinho: Alan Patrick e Paulo Henrique Ganso.
“Contra o Paraguai, se eu não me engano, [a seleção] jogou com Rodrygo, Endrick e Vinícius Júnior. Aqui no Brasil só tem dois meias que podem fazer esses caras jogarem, colocar esses caras na cara do gol, que são o Alan Patrick e o Ganso”, avaliou Abel Braga.
O técnico trabalhou com Alan Patrick em 2014 no Internacional. “Tomei muita vaia por causa dele. Não tirava ele do time”, brincou Abelão.
O profissional ainda dirigiu Ganso no Fluminense, em seu último trabalho como técnico em 2022, quando conquistou o título carioca.
Abel Braga deixou portas abertas para volta ao Internacional
O consagrado treinador falou sobre os motivos pelos quais não aceitou inicialmente retornar ao Beira-Rio como dirigente.
A gestão do presidente Alessandro Barcellos negociou com Abel Braga em julho, durante o processo em que D’Alessandro foi contratado como coordenador técnico.
Porém, Abelão, que reside no Rio de Janeiro, declinou do convite devido aos problemas causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul em maio, com o Aeroporto Internacional Salgado Filho sendo inutilizado.
Além disso, acompanhou de perto o nascimento de sua primeira neta e descartou ter tido desentendimentos com Barcellos.
“Nós já tínhamos combinado o que faríamos juntos”, disse Abel Braga, sobre a parceria com D’Alessandro.
Assim, confirmou que uma nova conversa deve acontecer com o Internacional para 2025, quando o aeroporto já estiver operando normalmente.
“Não alinhavado, mas da maneira que eu queria o D’Alessandro, ele gostaria que eu tivesse aí junto com ele. Claro que depende do presidente”, declarou Abelão.
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