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Romário em partida pela seleção brasileira (Twitter SporTV)
Durante o programa “História da Bola”, do Portal UOL, o conselheiro vitalício do Corinthians Roque Citadini falou sobre a grande frustração de não ter conseguido contratar o atacante Romário. O ex-dirigente do Timão relembrou que, na época em que o atacante retornava ao Brasil, surgiu uma oportunidade clara para fechar acordo.
“O fracasso da venda do Romário. O Romário estava voltando para o Brasil e ele, Romário, sempre teve grande relação com o Vasco da Gama. Só que o Vasco da Gama tinha uma dívida enorme com Romário, eu não sei se era 18 ou 28 milhões de dólares (respectivamente R$ 102 e 158 milhões na cotação de hoje). Era uma dívida do último contrato que Romário tinha feito”.
Citadini relembrou que o Corinthians tinha como superintendente Paulo Angioni, executivo próximo a Romário, fato que poderia ajudar na negociação: “Nós queremos que ele venha aqui. Nós acertamos, encaminhamos a negociação. Ele colocou apenas uma condicionante (…), se o presidente do Vasco conseguir que eu receba o dinheiro, eu vou para o Vasco. Se eu não receber, venho para o Corinthians”.
O conselheiro lembrou que a diretoria corintiana ficou tranquila, ciente de que o Vasco provavelmente não teria os 28 milhões de dólares (R$ 158 milhões) devidos. No entanto, Eurico Miranda, presidente do Vasco à época, deu como garantia a Romário cotas de transmissão com uma emissora e o Baixinho não pensou duas vezes em acertar com o Gigante da Colina.
Relembre a carreira de Romário
Atacante lendário da conquista do tetracampeonato em 1994, Romário foi revelado pelo Vasco em 1985 e teve passagens por PSV Eindhoven, Barcelona, Flamengo, Valência, entre outros. Em toda a carreira, disputou 968 partidas, fez 772 gols, cedeu 980 assistências e levantou 24 taças, tornando-se uma verdadeira lenda no futebol nacional e internacional.
