Muricy Ramalho, do SPFC, enaltece dirigente do futebol brasileiro: “Craque”

Muricy Ramalho foi o primeiro convidado do podcast Histórias do Futebol, novo projeto comandado por Milton Neves, Alexandre Praetzel e Felipe Morais.

Ao ser questionado sobre o maior dirigente com quem trabalhou, o atual coordenador de futebol do SPFC citou três cartolas.

Além de Juvenal Juvêncio e do atual presidente do São Paulo, Júlio Casares, o ex-técnico exaltou Fernando Carvalho.

O presidente do Internacional campeão mundial em 2006 foi parceiro de Muricy Ramalho durante suas duas passagens pelo Beira-Rio entre 2003 e 2005.

O dirigente do SPFC destacou o conhecimento tático do ex-cartola colorado. “Para mim é um dos caras um que mais conhece futebol”, declarou.

“Nós estamos falando de conhecimento de futebol, porque não pode ser só administrativo. Fernando Carvalho era craque. Eu gostava de conversar com ele. A gente sentava e conversava de futebol, de tática. Ele sabia, não era um curioso”, recordou.

Muricy reforçou que o ex-mandatário colorado foi um dirigente ‘top’. “Hoje dá curso, de administrativo, de executivo. Ele é craque não só nisso, ele é craque em conhecer futebol, de discutir futebol”, enalteceu.

Muricy Ramalho elogiou Juvenal e Casares

Sobre o saudoso Juvenal Juvêncio, que faleceu em 2015, Muricy admitiu que seu conhecimento sobre futebol era limitado.

“Juvenal não entendia de futebol. Ele não conhecia nem jogador, ele só perguntava para mim e pro Milton [Cruz, auxiliar]”, divertiu-se.

O dirigente são-paulino enfatizou a administração realizada por Juvenal Juvêncio. “Para formar time vencedor, pra estrutura que ele fez no São Paulo, que ele fez em Cotia, que ele fez aqui na Barra Funda, ele era craque”, declarou.

Por fim, destacou as dificuldades enfrentadas pelo atual presidente Julio Casares. Desse modo, foi sincero sobre a situação do SPFC.

“Pegou o São Paulo numa situação muito complicada, ainda tá complicada. Mas ele tá melhorando, já melhorou. O nosso CT parou no tempo. O São Paulo deu uma parada, porque quando o time ganha muito, é o negócio: todo mundo se acomoda. Então o São Paulo parou de investir no Reffis, parou de investir na academia, parou no vestiário. Esses três anos e meio que a gente tá lá, reformou tudo e tá voltando o que era antigamente”, relatou.