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Raniele em partida pelo Corinthians (Créditos: Rodrigo Coca/ Corinthians)
Na última segunda-feira (14), o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, deu declarações em uma entrevista coletiva que sacudiram a mídia esportiva e os torcedores. O mandatário abriu o jogo sobre as dívidas relacionadas à negociação entre o clube e o Corinthians por Raniele.
Em entrevista, Cristiano Dresch comentou os valores: “Da venda inicial, que tinha o valor de 2,5 milhões de euros, eles (o Corinthians) pagaram a entrada de 800 mil euros, que só foi paga porque ela era vinculada à liberação do atleta. Tanto que o Raniele só foi inscrito na véspera do encerramento das inscrições do Paulistão. Eles quase não conseguiram pagar esses 800 mil euros”.
Na sequência, o mandatário explicou: “A segunda parcela de 400 mil euros venceu no dia 31 de julho deste ano. O contrato que a gente fez previa que, caso a parcela não fosse paga no vencimento e nem após o prazo que é dado depois do vencimento, nós demos cinco dias de prazo, as parcelas que estavam a vencer venceriam antecipadamente. E sobre todo esse saldo vencido, haveria uma multa de 20%. A quantia era em torno R$ 13 milhões, que é o valor original. Aí tem a correção de 1% ao mês mais o IGP-M (Índice Geral de Preços- Mercado) que mede a inflação. Hoje, dá quase R$ 600 mil só de juros”.
Portanto, o valor original acordado entre a diretoria do Cuiabá e o Corinthians era de 2,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 15 milhões). O pagamento da primeira parcela de 800 mil euros foi pago no momento do registro de jogador. No entanto, os remanescentes 1,7 milhão de euros ainda não. Além disso, existe o valor atual com acréscimo de multa de 30%, somando R$ 13,6 milhões. Portanto, restam aproximadamente R$ 17 milhões por quitar.
Bastidores da dívida
O Cuiabá garante que procurou a diretoria do Corinthians em busca de um acordo antes de procurar a Justiça e as autoridades no mundo do futebol. O Timão agora terá que arcar praticamente com o dobro do contrato para conseguir se livrar das pendências, além de mais um escândalo na diretoria de Augusto Melo.
