Walter Casagrande Júnior lamentou o momento financeiro vivido pelo Corinthians. Em sua coluna no UOL Esporte, o comentarista não poupou os dois últimos presidentes alvinegros.
Casão creditou ao atual mandatário Augusto Melo e seu antecessor Duílio Monteiro Alves a elevação da dívida do clube do Parque São Jorge.
Torcedor alvinegro assumido, Casagrande lamentou a má fama mundial de caloteiro que o Corinthians vem carregando, na visão do ex-camisa 9.
“O Corinthians deve mais de R$ 2 bilhões, não paga ninguém e continua contratando, sempre aumentando essa dívida absurda”, reclamou.
Então, pediu para a diretoria uma política de maior responsabilidade financeira. Ou seja, com menos gastos, solicitando reduções salariais para os atletas que realmente estejam dispostos a ajudar o Coringão.
Casagrande vê como necessário um rigoroso enxugamento na folha do clube. Assim, sugeriu salários milionários para no máximo três atletas.
Foi a deixa para Casão elogiar dois nomes que enxerga como os destaques do elenco corintiano. “Só tem dois jogadores nesse elenco que merecem realmente ganhar mais de R$ 1 milhão por mês: Garro e Memphis”, opinou o ex-centroavante.
Em contrapartida, discordou dos vencimentos mensais de Igor Coronado, que recebe cerca de R$ 2 milhões. “Não pode, de forma alguma”, protestou o ex-comentarista da Globo.
Casagrande solicitou venda de atletas
Assim, pediu a negociação de atletas de forma urgente, nem que seja por valores inferiores aos investidos, como Pedro Raul e Raniele.
Desse modo, Casagrande considera inevitável que outros jogadores elogiados do elenco corintiano também sejam vendidos.
Então, mencionou Yuri Alberto, Ryan e Breno Bidon, com este último sendo exaltado pelo ex-camisa 9. “Ótimo jogador e com um futuro brilhante pela frente”, escreveu Casão, sobre o jovem volante.
Por fim, o colunista projetou as dificuldades que o clube do Parque São Jorge terá. “Infelizmente, por alguns anos, o Corinthians precisará vender e não comprar”, concluiu.