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Casagrande, comentarista esportivo (Reprodução/Globo)
Walter Casagrande Júnior não escondeu sua preocupação com o futuro do Corinthians. Na opinião do ex-camisa 9, o Timão tem a situação mais delicada entre os grandes clubes do futebol do país.
Em sua coluna no UOL Esporte, Casão repercutiu as últimas notícias referentes aos negócios do clube do Parque São Jorge.
Diante das críticas do presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, de que o Corinthians está atrasando parcelas por Raniele e contrata sem ter dinheiro, Casagrande disparou contra a diretoria do clube alvinegro.
Ao mesmo tempo, mencionou a desconfiança do Flamengo com as garantias bancárias dadas pelo Corinthians para a compra de Hugo Souza.
Desse modo, fez um clamor à gestão corintiana por uma política de austeridade financeira. “O objetivo primordial nos próximos anos deveria ser pagar as dívidas e tirar essa fama mundial de caloteiro que o Corinthians tem, e com razão”, observou Casagrande.
O colunista acusou Duílio Monteiro Alves, o antecessor do atual presidente Augusto Melo, pelo aumento da dívida do Corinthians.
Ao mesmo tempo, reforçou que o atual mandatário mantém o expediente de contratar, mesmo com dificuldades financeiras.
“O Corinthians deve mais de R$ 2 bilhões, não paga ninguém e continua contratando, sempre aumentando essa dívida absurda”, protestou o ex-comentarista da Globo.
Casagrande elogiou o Flamengo
Então, citou o exemplo do Flamengo, lembrando que o clube carioca conseguiu quitar suas dívidas, sobrevivendo com times limitados que lutaram contra o rebaixamento. “Hoje tem uma equipe fantástica e ganha muito dinheiro com tudo que pode”, pontuou.
Por fim, Casagrande traçou o principal objetivo do Corinthians na temporada, que é não ser rebaixado para o Brasileirão Série B. Ou seja, minimizando a presença corintiana nas semifinais da Copa do Brasil e da Sul-Americana.
Assim, sugere que o ano de 2025 seja destinado para a redução da dívida bilionária. “Esse momento é o pior que já vi na história do Corinthians, e olha que eu acompanho o time desde 1970”, concluiu Casão.
