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Zico e Gabigol, no CT do Flamengo (Marcelo Cortes - CRF)
Zico foi questionado sobre a maior polêmica de Gabigol em 2024. Durante o “Resenha do Fred”, no GE, o maior ídolo do Flamengo lembrou que, em outra ocasião, vestiu a camisa do Vasco. Embora o momento tenha sido na despedida de Roberto Dinamite, o ex-jogador optou por não reprovar o atacante por utilizar o uniforme do Corinthians.
“Eu nunca usei a camisa de um rival. Como assim?”, iniciou Zico.
“Você nunca vestiu a camisa do Vasco?”, respondeu Fred.
“Já, pô! Joguei na despedida do Dinamite.”, lembrou o Galinho.
Na sequência, Fred quis saber a reação de Zico após Gabigol ser flagrado com a camisa do Corinthians. Levando em conta que o jogador do Flamengo estava em casa, a atitude foi avaliada como normal, tendo em vista a presença no ambiente pessoal.
“O Gabigol, que foi lá e meteu a camisa do Corinthians, como foi para você isso?”, questionou Fred.
“Nada! Para mim, não aconteceu nada. Tá na casa dele, pode usar a roupa que quiser.”, afirmou Zico.
Recentemente, Zico abordou o tema em entrevista ao Metrópoles. Lembrando que, além do Vasco, também usou a camisa do Fluminense, o Galinho vê o comportamento em questão sendo normal, motivo pelo qual Gabigol sequer recebeu um “puxão de orelha”.
“Você cansa de ver jogadores de outros times com a camisa do Flamengo. Vinícius Júnior estava jogando no Real Madrid e no Maracanã com a camisa do Flamengo. O centroavante da Alemanha na Copa do Mundo (Podolski). O português do Milan com a camisa do Flamengo (Rafael Leão) […] Eu mesmo já usei uniformes rivais… Vasco, Fluminense. Não vejo problema nenhum.”, externou.
Zico espera sequência de Gabigol no Flamengo
Em relação ao momento de Gabigol, Zico acredita que a passagem de Tite no Flamengo dificultou uma sequência em campo. Deixando de lado a ausência da camisa 10 nas costas do uniforme, o Galinho vê uma preocupação maior dos adversários com o atacante em campo.
“Eu acho que o problema do Gabigol era só com o Tite. E do Tite com ele. Entre eles. Acho que foi muito chato ele subir no trio elétrico para desrespeitar o técnico que estava no comando da Seleção […] A camisa é o que menos importa. O que importa é ele jogar e ter uma continuidade de jogos por tudo o que ele fez no Flamengo. A oportunidade está acontecendo e é perceptível que a presença de Gabigol dentro do campo incomoda os adversários.”, analisou.
