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Abel Ferreira, técnico do Palmeiras (Cesar Greco/Palmeiras)
Flavio Prado vê a seleção longe de um padrão definido. Diante dos estilos diferentes envolvendo Tite, Fernando Diniz e Dorival Júnior, o profissional da Jovem Pan destacou a dificuldade em consolidar um modelo consistente e que, de fato, seja duradouro. Neste cenário, como Abel Ferreira está fora dos parâmetros ofensivos, houve uma sinalização de que o português não é o técnico ideal para assumir o Brasil.
“A Alemanha consegue se reinventar porque tem um estilo de jogo determinado. A Bélgica tinha uma geração brilhante e pode se reformar porque tem um jeito definido de jogar. No Brasil, o estilo é daquele que está lá. Estava o Fernando Diniz, o Brasil marcava lá na frente com pressão, com o Tite era diferente, vem o Dorival e tem outro estilo. Cada um joga do jeito que quiser.”, disse Flavio Prado, no programa Bate-Pronto.
“Se você levar o Abel Ferreira, ele vai jogar com o estilo do Palmeiras. Quando se traz mais jogadores estrangeiros e técnicos estrangeiros, vai abdicando da cultura brasileira.”, acrescentou.
Na sequência, Flavio Prado sugeriu que, caso a CBF contrate um estrangeiro, o escolhido tenha um status elevado na Europa. Livre no mercado após deixar o Liverpool e contratado para o cargo de diretor de clubes da Red Bull, Jurgen Klopp foi visto como nome ideal para ocupar o lugar de Dorival Júnior.
“A não ser que traga o Klopp. A Red Bull contratou o Klopp. Podia ter trazido o Klopp. Não adianta trazer o Abel Ferreira ou Jorge Jesus, é mais do mesmo. Se é pra trazer alguém, traz o Klopp.”
“Se o Guardiola vai sair do City, dá a CBF para ele. Aí vai mudar a situação. O Klopp foi contratado pela Red Bull para melhorar o jeito de jogar dos times que a empresa tem. Poderia vir para criar um estilo de jogo, que não tem a ver com o futebol brasileiro, mas cria um estilo.”, sugeriu.
Jorge Jesus na seleção? Flavio Prado alfineta o ex-técnico do Flamengo
Sem esconder o sonho de dirigir a seleção, Jorge Jesus não convence Flavio Prado. Convicto de que o ‘Mister’ é um treinador periférico, o jornalista enxerga uma idolatria aos portugueses somente no Brasil, algo que não se justifica pelo patamar dos técnicos lusitanos na Europa.
“O Jorge Jesus tem uma carreira desse tamanhinho (pequena), é um treinador de periferia, inclusive no futebol brasileiro, que é periférico. Nem a seleção de Portugal tem um técnico português. Só aqui nos endeusamos. O técnico português é de periferia, com exceção do José Mourinho.”
“O Jesus dirige o melhor time da Arábia. Não dá! O Abel Ferreira dirige o melhor time do Brasil. É periférico. Vê se dirige o City, Chelsea, Real Madrid… não vai dirigir time desse porte.”, disparou.
