Home Futebol Milton Neves descarta Pelé e Garrincha ao escolher o melhor da Copa de 1958: “Bola de ouro”

Milton Neves descarta Pelé e Garrincha ao escolher o melhor da Copa de 1958: “Bola de ouro”

Saiba qual foi o saudoso craque eleito pelo experiente apresentador, que aproveitou para prestar uma homenagem

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e passou a escrever para o site NasPistas.com a partir de 2023.

Garrincha e Pelé (Divulgação/Fifa)

Milton Neves voltou no tempo ao recordar com carinho os dois primeiros mundiais conquistados pela seleção brasileira, em 1958 e 1962.

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O inesquecível esquadrão, que tinha craques como Pelé, Garrincha e Nilton Santos, possuía entre suas lideranças o lendário Didi.

O meio-campista batizado como Waldir Pereira, conhecido como Príncipe Etíope, completaria 96 anos se fosse vivo nesta terça-feira (8).

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Na visão de Milton Neves, o bicampeão mundial, que também esteve na Copa de 1954, foi o principal jogador da seleção brasileira na histórica campanha vitoriosa na Suécia, em 1958.

“Grande Waldir Pereira, o ‘Bola de Ouro’ da Copa do Mundo de 1958, superando os ‘fraquinhos’ Pelé e Garrincha”, brincou o jornalista, em sua coluna no UOL Esporte. De fato, a Fifa elegeu Didi como o melhor jogador daquele Mundial.

Para Milton Neves, Didi teria um valor bilionário

O comunicador lamentou que Didi não tenha o reconhecimento merecido. Assim, considerou que o saudoso meio-campista falecido em 2001 valeria algo em torno de R$ 2 bilhões, caso jogasse hoje.

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“Se vemos tanto jogador ‘cabeça de bagre’ sendo vendido por uma fortuna mundo afora”, ironizou o colunista.

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Didi consagrou a cobrança de falta no estilo ‘folha seca’, que classificou a seleção brasileira para o Mundial de 1958.

Um ano antes no Maracanã, o craque marcou o gol da vitória sobre o Peru pelas Eliminatórias que garantiu o Brasil na Suécia. Na falta batida por Didi, a bola subiu e desceu lentamente rumo às redes, igual a uma folha seca.

“Por que, mesmo com todo o auxílio das novíssimas bolas e chuteiras, ninguém mais consegue bater falta de ‘folha seca’ como ele?”, questionou Milton Neves.

Didi se consagrou atuando em clubes como Fluminense e Botafogo. Além disso, também foi um renomado técnico, chegando a dirigir a seleção do Peru contra o Brasil, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 1970.

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