Zico é sincero e banca melhor cobrador de faltas do futebol: “Só ver os números”

Zico encantou gerações pela categoria desfilada nos gramados. Um dos pontos fortes do Galinho era justamente a bola parada, ponto que o camisa 10 se tornou especialista. Questionado em entrevista ao canal “Goat” qual o melhor cobrador de falta do futebol, ele deixou a modéstia de lado e se auto indicou.

“Eu não vou ser humilde não. Eu estou ali no topo. É só ver os números”, disparou Zico, sendo questionado na sequência sobre a justificativa para a “seca de gols” de falta no futebol atual.

“Não sei por que não sai mais gols. Dizem que os caras não treinam tanto, que não pode. Hoje tem duas coisas que você precisa estar preparado. A envergadura do goleiro que aumentou e a reação é muito maior. Também é mais difícil por que eles não estão saindo muito antes”, avaliou o ex-meia do Flamengo.

A contagem em torno dos gols de falta anotados por Zico é divergente. Alguns estudiosos contabilizam 101 tentos, número que o próprio ex-jogador desmente. Em sua própria contagem, o ídolo rubro-negro soma 84 gols, incluindo tentos convertidos em amistosos.

Especialista no fundamento, o Galinho serviu de referência para outros nomes que também marcaram época com bola parada refinada como Marcelinho Carioca, Craque Neto, Marcos Assunção entre outros.

Zico revela propostas de clubes no passado

Ainda na entrevista, Zico foi perguntado se teria defendido outra equipe no futebol brasileiro além do Flamengo. Identificado com o clube rubro-negro, ele classificou que a possibilidade sempre foi remota, apesar das propostas surgidas, uma delas surgida até mesmo depois de sua aposentadoria.

“Seria difícil. Recebi convite de Vasco e Botafogo no final de carreira. E depois que parei recebi uma proposta do Corinthians”, avaliou o ex-jogador.

Apesar de toda a identificação com o Flamengo, o ídolo deixou bem claro que não objetiva ter mais nenhum cargo importante no clube carioca, como ser presidente ou treinador. O Galinho foi diretor de futebol do Mais Querido em 2010, mas durou apenas quatro meses no cargo.