Jorge Jesus avalia que trouxe um impacto marcante no Brasil. Dono de um sucesso extraordinário à frente do Flamengo, o português “abriu portas” para outros portugueses dentro do futebol nacional. Levando em conta o mesmo processo na Arábia Saudita, o comandante do Al-Hilal destacou o Oriente Médio como um destino atrativo do ponto de vista financeiro.
“O que eu notei neste ano é a chegada de muitos treinadores portugueses na Arábia Saudita. São sete treinadores portugueses na segunda divisão. É um mercado (bom) financeiramente. Mas, para mim, isso não é novidade. Hoje, o Brasil tem ‘n’ treinadores portugueses que fui eu que ‘abri a porta’ para os treinadores portugueses.”, disse Jorge Jesus, em entrevista ao jornal A Bola.
Em 2024, Abel Ferreira reconheceu o legado deixado por Jorge Jesus. Chegando ao Brasil na época da pandemia, o técnico do Palmeiras valoriza o trabalho do compatriota que atraiu uma atenção maior para os português.
“Estou aqui hoje porque talvez houve um português que se aventurou pela Europa afora, que foi o Mourinho, e abriu as portas para outros. Teve outro que atravessou o Atlântico quando ninguém queria vir para o Brasil, e falou maravilhas disso, que foi o Jorge Jesus e abriu portas para mim, por exemplo.”, externou Abel.
Escolhido para o projeto ambicioso do Al-Hilal, Jorge Jesus evita realizar planos futuros. Apesar do sonho de dirigir a seleção brasileira, o ‘Mister’ está focado em consolidar o clube saudita na posição de maior potência do Oriente Médio.
“Eu não faço muitos projetos, só assino um ano em todos os clubes. O futebol é momento. Agora eu estou bem, mas se não ganhar daqui três semanas tudo vai mudar. Em todo o mundo é assim. Eu faço projetos para o presente. Essa equipe tem muito para crescer.”, afirmou.
Jorge Jesus projeta futuro promissor no futebol saudita
Contratando nomes de peso, os clubes da Arábia Saudita possuem quantias astronômicas à disposição. Ainda que o patamar da Europa não seja atingido, Jorge Jesus acredita que, em breve, o campeonato vai fazer parte do top-5 de melhores do mundo.
“Não digo que o futuro do futebol vai ser a Arábia Saudita, porque não vai. O futuro do futebol vai ser sempre a Europa, mas o futebol saudita vai estar num patamar elevado e com o tempo vai chegar ao top-5. Não tenho dúvida nenhuma.”, opinou.