Home Mídia Esportiva João Guilherme ‘ignora’ Galvão Bueno e define ídolo na narração esportiva: “Gênio”

João Guilherme ‘ignora’ Galvão Bueno e define ídolo na narração esportiva: “Gênio”

Narrador do Paramount elegeu um ícone histórico da mídia esportiva, em entrevista para o jornalista Mauricio Noriega

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.
João Guilherme, narrador esportivo (Reprodução/ESPN)

João Guilherme, narrador esportivo (Reprodução/ESPN)

Narrador do Paramount elegeu um ícone histórico da mídia esportiva, em entrevista para o jornalista Mauricio Noriega

João Guilherme foi entrevistado nesta segunda-feira (30) por Mauricio Noriega no canal do YouTube do comentarista. Numa das questões propostas, o locutor esportivo do Paramount escolheu o seu maior ídolo na narração.

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Assim, não pipocou ao optar por um nome que fez história principalmente no rádio, embora também tenha construído uma trajetória na TV. Ou seja, deixou de lado ícones como Galvão Bueno, Luciano do Valle e Silvio Luiz.

“Eu tenho vários ídolos, mas eu tenho o maior ídolo Osmar Santos. Pra mim, um gênio”, exaltou João Guilherme, não economizando elogios ao Pai da Matéria.

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“À frente décadas do tempo dele. É uma forma de comunicar única, uma forma de narrar única, uma criatividade, uma simpatia, um carisma”, enalteceu.

O locutor esportivo do Paramount mencionou a interrupção precoce da carreira de Osmar Santos em 1994, quando ficou impossibilitado de narrar depois de sofrer um acidente automobilístico.

“O Osmar, com tudo que ele passou, ele continua se comunicando de uma maneira incrível e feliz, brilhante e contagiante. Osmar Santos é o meu grande ídolo na narração”, definiu.

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João Guilherme contou para Maurício Noriega como foi que nasceu o bordão “que desagradável”. O narrador recordou de um erro cometido por Petkovic em uma partida válida pelo Brasileirão Série A de 2001.

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Na oportunidade, Cruzeiro e Flamengo se enfrentavam no Mineirão. “Estava chovendo muito. E o lance surgiu com Petkovic, um craque. Mas surgiu com ele, porque o Pet foi tentar driblar o Ricardinho, o volante que tava marcando. E aí ele escorregou e caiu de bunda em cima da bola. Foi um lance engraçado e aí na hora eu falei: ‘Ih que desagradável'”, lembrou.

A reação provocou risos do comentarista da partida na transmissão do SporTV, o ex-goleiro Raul Plassmann. Outros conhecidos também repercutiram a fala de João Guilherme que se tornaria famosa.

“Comecei a perceber que as pessoas foram falando, falando, falando do ‘que desagradável’. Eu falei: cara, surgiu um bordão”, divertiu-se.

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