Renato Maurício Prado celebra Filipe Luís no Flamengo e dispara contra Tite: “Já vai tarde”

O Flamengo oficializou, no início da manhã de hoje (30), a demissão de Tite. A equipe carioca será dirigida pelo interino Filipe Luís no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil contra o Corinthians no Maracanã, nesta quarta-feira (2) às 21h30 (horário de Brasília).

Renato Maurício Prado comemorou a interrupção do trabalho do ex-treinador na Gávea, de quem nunca escondeu a insatisfação.

“Tite caiu. Já vai tarde. Seu trabalho de um ano à frente do Flamengo foi uma completa decepção”, reclamou RMP, em sua coluna no UOL Esporte. 

RMP comparou Filipe Luís com craque do Flamengo

Ao desejar ‘boa sorte’ para Filipe Luís, que comandou o Flamengo campeão mundial sub-20 no mês passado, o experiente comentarista identificado com o Rubro-Negro comparou o ex-lateral-esquerdo com Paulo César Carpegiani.

Assim como o defensor que fazia parte do elenco do Flamengo até o ano passado, o ex-meio-campista também consagrado no Internacional se tornou técnico da equipe carioca assim que encerrou a carreira de jogador no próprio clube, no início dos anos 80.

“Em condições semelhantes, [Carpegiani] assumiu no lugar de Dino Sani e ganhou Estadual, Libertadores, Mundial e Brasileiro, em sequência”, recordou RMP. “Que Filipe Luís tenha sucesso em meio a esta zorra!”, completou, alfinetando o presidente Rodolfo Landim e o vice Marcos Braz.

Ao comentar sobre a saída de Tite, Renato Maurício Prado enxergou uma melancolia na vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Athletico-PR no Maracanã ontem (29).

O gol foi marcado por Gerson nos minutos finais do confronto válido pela 28ª rodada do Brasileirão Série A.

Os três pontos conquistados sobre o Furacão não serviram para amenizar o ambiente, com os torcedores xingando Tite durante toda a partida.

“Nem o presidente Rodolfo Landim, seu último defensor, aguentou mais o futebol insípido, inodoro, inexistente”, observou Renato Maurício Prado.

Por fim, o jornalista resumiu o trabalho de Tite em quase um ano na Gávea. “O Flamengo não passou de um time que se limitava a toques para os lados e para trás, com os jogadores aguardando a bola chegar em suas posições pré-fixadas”, analisou.