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Weverton, em jogo do Palmeiras (Cesar Greco - Ag. Palmeiras - Divulgação)
Weverton admite que, em momentos pontuais atuando pelo Palmeiras, costuma atrasar o jogo. Neste contexto, a atitude do goleiro motivou uma reclamação de Philippe Coutinho. Levando em conta a “cera” do camisa 21, o meia do Vasco, derrotado no Mané Garrincha, acredita que o cartão aplicado pelo árbitro foi bastante tardio.
Entendendo a insatisfação de Coutinho, Weverton avalia que o cenário serviu de “boas-vindas” ao camisa 11. Isso porque outros goleiros, muitas vezes de forma mais evidente, possuem o hábito de esfriar o jogo para atrapalhar o adversário.
“É só um pouquinho de ‘cera’. O Coutinho chegou assim e falou: ‘Você fez cera o jogo inteiro, o juiz te deu cartão só no último lance’. (Respondi): ‘Bem-vindo de volta ao Brasil, irmão (risos)’. Um calor danado, não dá nem pra respirar, 1 a 0… eu nem demorei muito. Ele falou: ‘Tu demorou o jogo inteiro’. Eu falei: ‘Pô, foi mal. Bem-vindo ao Brasil’.”, contou Weverton, ao Zona Mista do Hernan, no UOL Esporte.
Na sequência, Weverton explicou que demora para recolocar a bola em jogo para ajudar os companheiros de Palmeiras. Diante do cansaço nos jogos, o goleiro recebe pedidos para ficar mais tempo com a bola em mãos.
“Quando eu tô em casa assistindo, eu não gosto. Mas, quem está lá dentro, o bicho tá pegando, o cara quer dar uma respirada. Quando eu vou buscar a bola, os caras falam: ‘Calma, eu quero respirar’. Eu ajudo todo mundo. Os caras querem respirar.”, contou.
Weverton sinaliza que comete exageros no Palmeiras
Além da “cera”, Weverton entende que outros comportamentos são justificáveis devido ao calor do momento. Usando o caso que ocorreu em Palmeiras x Criciúma, o goleiro ficou envergonhado ao rever o momento em que bateu de frente com um adversário que tentou uma malandragem no ataque.
“Eu não vou ser treinador, mas eu gosto de assistir para aprender, e gosto de me ver também. Tem coisas que eu faço que fico com vergonha. No jogo contra o Criciúma, o cara tentou me empurrar para dentro do gol e eu dei uma peitada nele. Eu cheguei junto no cara. Gosto de ver para aprender. O jogo é muito pilhado. O cara tentou na maldade me empurrar para dentro do gol, eu falei: ‘Quer medir forças? Então vamos’. Não precisava.”, relatou.
