Rafinha admitiu que o Botafogo foi melhor que o São Paulo no jogo de ida das quartas de final da Libertadores da América. Além da qualidade técnica indiscutível do adversário, o experiente lateral-direito citou o campo como uma dificuldade maior para qualquer equipe que não esteja adaptada.
Nesta quarta-feira, as duas equipes ficaram no empate em 0 a 0, no Nilton Santos, e agora decidem no Morumbis, semana que vem, uma vaga na semifinal do torneio continental.
“Tem que respeitar a equipe do Botafogo, em um momento muito bom, mas estamos vivos. Vamos levar a decisão para casa e em casa sabemos do nosso poder. Soubemos sofrer, mas no segundo tempo melhoramos muito”, comentou Rafinha, que citou a questão do sintético como vantagem explorada pelo rival.
“Jogar aqui é difícil, todos sabem, campo sintético, o jogo muda. Algumas jogadas também poderiam ter sido paradas, poderiam ter marcado falta para a gente. O árbitro deixou o jogo seguir”, reclamou.
Dono da defesa menos vazada nesta Libertadores, o SPFC agora contará com o apoio de 60 mil torcedores para superar o time carioca. Para avançar, a equipe comandada por Luis Zubeldía precisa de uma vitória simples.
“Foi virtude do rival (o primeiro tempo), mas tínhamos de correr melhor o campo mudando algumas coisas. No segundo, jogamos mais tranquilos, e o rival não criou tanto. São jogos de Copa, jogos de 180 minutos e acredito que podemos passar”, avaliou o treinador argentino.
Antes da volta com o Botafogo, Rafinha e SPFC terão compromisso importante no Brasileirão
Apesar do foco na Libertadores, o elenco do São Paulo quer se manter entre os primeiros no Campeonato Brasileiro. No domingo, o duelo será contra o embalado Internacional, às 18h30, no Morumbis. A tendência, mais uma vez, é de uma equipe mista.
“Temos um elenco qualificado e já provou isso em algumas oportunidades. Não tem muito para onde correr. Estamos brigando lá em cima no Brasileirão e não podemos abrir mão disso”, projetou Lucas Moura.