Benjamin Back, apesar dos problemas recorrentes, não apoia uma venda do Corinthians. Levando em conta o tamanho do clube alvinegro, o comunicador acredita que, com uma gestão responsável, o caminho trilhado pelo Flamengo pode servir de modelo para o Timão. Neste cenário, além dos times de maiores torcidas do Brasil, Palmeiras e São Paulo são vistos em outro patamar do futebol nacional.
Sem menosprezar os demais clubes, Benja avalia que Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo não precisam do modelo SAF. Isso porque os recursos próprios das equipes, caso sejam aplicados de forma correta, são capazes de gerar receitas astronômicas.
“Apesar desses anos todos que o Corinthians está sendo devastado… é lógico que, no calor da emoção, você fala: ‘Tem que vender’. Eu não gostaria que o Corinthians fosse vendido. Eu gostaria que tivesse gente bacana administrando. Mas, hoje, é impossível. Olhando os bastidores, não tem uma alma viva…”, disse Benja, ao Ticaracaticast.
“Com todo respeito do mundo, não estou querendo menosprezar ninguém. Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo, a história é diferente. Não queria falar essa palavra, mas é outro patamar.”, acrescentou.
Na sequência, Benja destacou o modo que Maurício Galiotte consolidou o Palmeiras. Após o mandato de Paulo Nobre, o antigo presidente do clube alviverde colocou o Verdão no caminho dos títulos, algo que vem sendo mantido por Leila Pereira.
“Esse foi o melhor presidente que o Palmeiras teve. O Paulo Nobre foi o mais importante. Riscou uma linha amarela e falou: ‘Acabou. Aqui não pisa mais’. Foi o cara da reconstrução, mas o melhor foi o Galiotte.”, prosseguiu.
Benja defende modelo administrativo que poderia inspirar o Corinthians
Crescendo nos últimos anos, o Athletico-PR virou uma das forças emergentes da América do Sul. Embora Mario Celso Petraglia seja um dirigente polêmico, Benja avalia que o trabalho à frente do Furacão é exemplar para os demais times do Brasileirão.
“O Athletico-PR tem uma gestão que é exemplo há muitos anos. Está fora do eixo Rio-São Paulo. O Petraglia não é refém dos torcedores e nem refém da Globo. Não perde jogadores na mão grande, vendeu o Vitor Roque para o Barcelona, o Renan Lodi para o Atlético de Madrid. Quando o Rony estava para sair, se quer levar, paga! Não é SAF, é uma gestão empresarial. Tá provado que pode ser feito.”, opinou.