O treinador Márcio Fernandes criticou a arbitragem responsável por mediar o duelo entre Paysandu e Guarani que terminou 2 a 1 para o time paraense, no estádio Banpará Curuzu, em Belém.
A demora no reinício da partida foi o que incomodou o profissional. Jean Dias empatou o confronto no começo do segundo tempo, mas a revisão do lance foi exagerada, na avaliação do comandante bicolor.
“Nós demoramos quatro minutos. Não teve nada no lance. Pode pegar e ver. Não tinha nada para questionar. (Isso) esfria um pouco”, iniciou Márcio Fernandes.
“A gente estava num momento bom, poderia até fazer o terceiro (gol). É que nem uma luta de boxe: o adversário tomou um soco, ele balança, eu paro, ele se recupera”, acrescentou.
O gol ocorreu após substituições no intervalo. Jean Dias e Borasi entraram nos lugares de Yony González e Cazares respectivamente.
“Às vezes você pensa alguma coisa e o jogador não realiza. Os jogadores entraram com confiança, entenderam o que a gente queria”, reconheceu Márcio Fernandes.
“Nosso time precisava de velocidade, estava muito burocrático, precisava de profundidade. E as substituições foram em cima disso. As coisas aconteceram”, analisou.
Paysandu muda escalação em reestreia de Márcio Fernandes
Esli García também foi protagonista. O venezuelano foi um dos titulares. Ele mudou de posição, no segundo tempo, e ajudou na construção dos lances que resultaram nos gols.
“Eu já tinha visto alguns jogos do Táchira (ex-clube do jogador). Ele criou as nossas melhores jogadas. Vi essa possibilidade”, explicou Márcio Fernandes.
“O Esli é um jogador muito bom no um contra um, mas ele não ataca o espaço. Ele tem muita qualidade nessa enfiada de bola, coisa o que o Cazares não estava conseguindo fazer. Deu certo, mas nem sempre o pensamento do treinador acontece no jogo”, finalizou o técnico do Paysandu.