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Romário, ex-atacante da seleção brasileira (Reprodução/SBT)
Euller participou do Charla Podcast nesta quarta-feira (11), recordando da ausência de Romário na campanha do penta da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002. Mesmo com o clamor popular pela presença do Baixinho no Mundial, Luiz Felipe Scolari não cedeu aos apelos dos torcedores.
O ex-atacante eternizado como o “Filho do Vento” deu mais detalhes sobre a desavença de Romário com Felipão. Segundo o ex-jogador de 53 anos, o técnico não teria perdoado a ausência do camisa 11 na Copa América de 2001, disputada na Colômbia.
“Estava na mesa eu, Romário, Rivaldo e Mauro Silva. Ele [Felipão] saiu convocando, foi no Romário e o Romário falou que ia fazer uma cirurgia nos olhos”, relatou.
Euller era parceiro de ataque do Baixinho na época e lembrou que o Vasco vendeu dois amistosos no México, no mesmo período da Copa América. “O preço era um com Romário e outro sem Romário”, esclareceu o ex-jogador.
Em julho de 2001, o Vasco derrotou o León por 3 a 1 e empatou em 2 a 2 com o Tigres, com o camisa 11 em campo nos dois confrontos.
“Eu acho que foi essa quebra de confiança”, resumiu Euller, apontando as partidas no México como a principal razão por Luiz Felipe Scolari não ter chamado o atacante para a disputa da Copa do Mundo de 2002.
Euller absolveu Romário sobre possível fuga da concentração
O Filho do Vento negou que o camisa 11 tenha saído com mulheres, durante a concentração para a partida contra o Uruguai, pelas Eliminatórias em Montevidéu.
O confronto vencido pela Celeste Olímpica por 1 a 0 no Centenário marcou a estreia de Felipão na seleção brasileira em 2001 e a única aparição do centroavante sob o comando do treinador gaúcho.
“Eu concentrava na seleção com Romário, ficava no quarto com Romário tanto lá na Granja [Comary] quanto nos hotéis e eu estava com Romário no quarto”, contou, acrescentando que o Baixinho tinha uma ‘passagem secreta’ na Granja Comary, em Teresópolis.
“Na véspera do jogo contra o Uruguai, eu tava no quarto com Romário e ele não saiu”, defendeu Euller.
