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Tiago Leifert, ex-jornalista da Rede Globo (Reprodução)
Tiago Leifert se mostrou impressionado ao falar do vigor físico do Botafogo contra o Fortaleza, em casa, pelo Brasileirão. Encarando um adversário difícil, o Glorioso soube controlar o jogo e, com Igor Jesus inspirado, venceu o duelo visto como uma “final” de campeonato. Neste cenário, o ex-apresentador do Globo Esporte fez questão de enfatizar o estio de jogo do alvinegro.
Totalmente destemido, o Botafogo levou perigo de forma constante ao gol do Fortaleza. Diante do grande número de arremates, Tiago Leifert quis destacar a postura que pode funcionar como uma saída para superar defesas fechadas.
“Me chama atenção a quantidade de tentativas do Botafogo de média e longa distância. O Botafogo não tem medo de chutar a bola no gol de média distância. Deu trabalho para o goleiro. Se abriu, eles mandam mesmo. Eles não têm medo nenhum.”, disse Tiago Leifert, em live no canal TiaGOL.
“É um time que tem muita alternativa. Tem velocidade, bola pelas pontas, chute de média distância, batedor de pênalti, uma boa zaga, muito fôlego e velocidade.”, acrescentou.
Enxergando que o Fortaleza está no limite, Tiago Leifert indicou que houve uma vantagem física do Botafogo no segundo tempo. Agora, com o descanso da Data Fifa, ambos os times vão ganhar fôlego para a sequência do Brasileirão.
“É muito claro o quanto o Botafogo sobra, no segundo tempo, em relação aos outros times. Tem muito físico e um monte de jogadores […] O Fortaleza está no limite mesmo. Provavelmente, vai começar a perder ponto, mas vai descansar um pouco. O Botafogo chegou sobrando com muito oxigênio no cérebro e muito ar no pulmão para jogar contra o Fortaleza.”, analisou.
Tiago Leifert vê “risco” no Botafogo para o restante do Brasileirão
Em relação ao elenco do Botafogo, Tiago Leifert vê uma ausência de atletas vencedores. Traçando um paralelo com o São Paulo, adversário do clube carioca na Libertadores, o jornalista avalia que a experiência em conquistar títulos pode pesar nos momentos decisivos da temporada.
“Talvez a única crítica a esse time do Botafogo é não ter no elenco caras que não são vencedores de título. Pode fazer a diferença. São poucos os caras que são campeões de algumas coisas. O São Paulo tem o Rafinha, Lucas, que jogou final de Champions, Calleri, Luiz Gustavo… são jogadores que ganharam alguma coisa. É tradução para título? Não. Mas, na hora da decisão e do aperto, ter esses caras no vestiário ajuda.”, opinou.
