Luizão externou uma admiração por quatro centroavantes em atividade no Brasil. Diante do estilo brigador que teve na carreira, o pentacampeão do mundo, inicialmente, quis valorizar o comportamento de Calleri no São Paulo. Na sequência, Vegetti, do Vasco, e Tiquinho Soares, do Botafogo, foram mencionados.
Por fim, Luizão considera que Pedro possui um estilo mais reservado. Apesar disso, o camisa 9 do Flamengo, artilheiro do Brasileirão, também é um dos centroavantes que agradam o ex-jogador.
“Eu gosto muito de ver o Calleri jogar. O Vegetti, Tiquinho… acho que o Pedro é mais o estilo do Evair, mais família… a gente era mais ‘bandido’. Eu gosto desses jogadores.”, disse Luizão, em live do Melhor de Três, no Kwai.
Ciente das limitações, Luizão buscou trabalhar bastante para evoluir em campo. Destacando o modo como treinava fora dos jogos, um dos grandes goleadores do futebol brasileiro acredita que os atacantes da atualidade não possuem o mesmo desejo de aperfeiçoar o nível técnico.
“Eu não fui um craque, mas eu ia em busca do que queria. Eu treinava… não sabia chutar de perna esquerda, hoje eu acho que chuto melhor de perna esquerda do que perna direita. Eu treinava muito. O que falta no futebol é o treinamento. Esse negócio de fadiga muscular… não dá nem vontade de ver futebol.”, contou.
Luizão recorda conduta polêmica em campo
Além de gols, Luizão não costumava facilitar a vida dos zagueiros. Recordando o modo que encarava os defensores, o ex-jogador de São Paulo, Corinthians e Flamengo não tinha receio em utilizar de todas as artimanhas possíveis para levar vantagem ao longo dos 90 minutos.
“Quando eu jogava, eu era meio maluco. Eu batia no zagueiro, eu falava: ‘Vou te pegar’. Eu cuspia na cara do cara se ele cuspisse na minha. Não tinha o VAR, né. Eu era muito louco. Eu batia no cara mesmo. Se ele fizesse graça, me desse porrada e xingasse minha mãe, enquanto eu não pegava ele… eu botava medo. Os caras falam que eu era muito maluco.”, relatou.