Tostão apontou algumas equipes que foram beneficiadas por erros de arbitragem na Copa do Brasil e Brasileirão Série A. Na coluna publicada em Folha de S.Paulo, o tricampeão do mundo avaliou lances que repercutiram e muito na mídia esportiva envolvendo Bahia e Flamengo.
Na Arena Fonte Nova, o árbitro Rafael Rodrigo Klein aplicou o cartão vermelho para o volante Gregore após disputa de bola no alto com o lateral Arias. O vermelho irritou o dono da SAF botafoguense, John Textor. Neste cenário, o time carioca jogou um tempo inteiro com um a menos e foi eliminado.
Pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras reclamou bastante da não expulsão de Pulgar, alegando que o chileno agrediu Richard Ríos. Em campo, Wilton Pereira Sampaio entendeu apenas como lance para amarelo. O VAR não acionou o juiz para rever a jogada.
“Imagine se os árbitros soubessem diferenciar o óbvio em uma disputa pela bola, quando o braço com o movimento do corpo toca involuntariamente o adversário, de uma ação agressiva, de um braço na face de outro jogador”, escreve Tostão.
“A expulsão de um jogador do Botafogo na partida contra o Bahia e a não expulsão de Pulgar do Flamengo foram erros graves de dois árbitros. A maioria também não sabe separar o que é pênalti de quando a bola apenas toca em um braço”, acrescentou.
Assim como Tostão, Renata Ruel vê erro do VAR em Bahia x Botafogo
Comentarista de arbitragem dos canais ESPN, Renata Ruel entendeu que o VAR errou no lance de Bahia x Botafogo, e interferiu onde deveria ser lance para o árbitro decidir.
“Não vejo conduta violenta para ser expulso. Novamente o VAR no Brasil interfere onde não há erro claro e óbvio e o árbitro bem posicionado em campo decidiu. O VAR anda apitando o jogo e não foi criado para isso.”
Com gol de Lucho Rodríguez, o Bahia se aproveitou da vantagem numérica e venceu o Fogão por 1 a 0, avançando assim para a próxima fase.