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Local do surf nas Olimpíadas, Teahupoo teve polêmica ambiental

Modalidade tem sofrido com atrasos na programação dos Jogos Olímpicos por conta de riscos de acidentes com barreira de corais

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Surf enfrentou problemas com torre (Sean M. Haffey/Getty Images)

O surf nas Olimpíadas vem enfrentando atrasos na programação devido ao riscos das barreiras de corais, presentes na praia de Teahupoo no Taiti. Porém, esse não é a primeira polêmica ambiental que cerca um dos mais míticos locais da modalidade.

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Segundo informações do jornalista Guilherme Dorini, a questão começou em setembro de 2023, quando o COL (Comitê Organizador Local) de Paris 2024, explanou a intenção de substituir a torre direcionada aos árbitros, feita de madeira, para segundo o Comitê, aumentar a segurança dos oficiais.

A ideia inicial para as Olimpíadas era demolir a estrutura de madeira, e colocar no lugar, uma torre de arbitragem feita de alumínio, orçada em R$ 25 milhões, no meio do oceano Pacífico. O novo local teria espaço para 40 pessoas com três andares, banheiro e ar-condicionado.

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Tal iniciativa foi alvo de protestos de surfistas e da comunidade local da Polinésia Francesa. Uma obra assim danificaria os corais, essenciais para a formação das ondas gigantes, características daquelas praias. As ondas costumam ter de dois a três metros de altura, e às vezes podem chegar a sete.

No entanto, não é a altura que tornam aquelas ondas únicas, mas sim a combinação de tubos grandes e quedas pesadas.

Depois de muita pressão, a alternativa foi o levantamento de uma estrutura menor e mais leve, que exigiria fundações menos profundas ocasionando um menor impacto para o meio ambiente do território ultramarino da França.

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Surf em Teahupoo pelas Olimpíadas tem atrasos na programação

Por enquanto, as disputas do esporte nos Jogos Olímpicos estão suspensas por conta dos riscos com os corais para os atletas. A chave masculina está na fase de quartas de final e tem dois brasileiros na disputa: Gabriel Medina e João Chianca, que se enfrentam por uma vaga nas semifinais.

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Já no feminino, a competição está nas oitavas de final com as brasileiras Tainá Hinckel, Luana Silva e Tatiana Weston-Webb. Tainá e Luana, se enfrentam entre elas, e Weston-Webb encara a norte-americana Caitlin Simmers.

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