O Corinthians estará em campo contra o Grêmio nesta quarta-feira (31), em duelo válido pela Copa do Brasil, na Neo Química Arena. No último encontro, os dois times terminaram empatados em 2 a 2, em um jogo marcado por polêmicas relacionadas a arbitragem.
O Imortal conquistou a vantagem com um gol de Rodrigo Ely no início da etapa. Em busca do resultado, o Corinthians se beneficiou de um pênalti de Kannemann em Romero. Yuri Alberto assumiu a responsabilidade para igualar. O lance foi motivo de protestos por parte da equipe gaúcha.
No jogo seguinte, o Timão foi derrotado pelo Atlético-MG por 2 a 1. Desta vez foi o Timão que criticou o resultado, em especial o goleiro Hugo Souza.
“Dois pênaltis que o juiz quis dar. Fizemos um bom jogo, nossa equipe teve as melhores oportunidades. A gente soube suportar a pressão do Atlético-MG, sofremos com dois pênaltis ali. Precisamos ver se realmente foi pênalti, o juiz decide o jogo. Vamos trabalhar para seguir o campeonato e conquistar a vitória no próximo jogo”, comentou o arqueiro.
Corinthians busca diálogo com a CBF
O Timão enfrentará o Grêmio nesta noite, desta vez, pela Copa do Brasil. Para evitar um possível equívoco, o clube do Parque São Jorge organizou uma comitiva para conversar com o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme.
Um dos questionamentos do Corinthians é a escolha do árbitro Marcelo de Lima Henrique. De acordo com publicação do Portal UOL, o juiz tem um histórico de aproximação com o técnico Renato Gaúcho. A situação não é um obstáculo para a CBF, que projeta uma arbitragem imparcial.
Em questão de retrospecto, o Timão não venceu as últimas cinco partidas comandadas pelo árbitro. Por outro lado, o Grêmio está invicto nos últimos seis jogos apitados por Marcelo de Lima Henrique.
“A relação entre o técnico de futebol e o árbitro deve ser pautada pelo respeito mútuo e, sobretudo, pela distância necessária para garantir a imparcialidade e a justiça no desenrolar do jogo. A proximidade excessiva pode gerar interpretações equivocadas e suspeitas desnecessárias por parte de jogadores, torcedores e demais envolvidos”, declarou o diretor jurídico do clube, Leonardo Pantaleão.