Zinho vê como positivo o balanço do Flamengo quando não pôde contar com seus principais jogadores. Durante a Copa América, o Rubro-Negro teve baixas importantes e mesmo assim conseguiu permanecer entre os primeiros do Campeonato Brasileiro. Mais do que isso, em determinado momento chegou a liderar a competição.
Para o mês de agosto, o desafio será ainda maior, tendo em vista agora o mata-mata da Libertadores e Copa do Brasil atrelado a duros embates da Série A. Antes mesmo da sequência, o Palmeiras, diferentemente do rival carioca já encontra uma certa dificuldade.
“Me parece, pelo que a gente analisa, quando tem a opção de mesclar o time, o Flamengo é o que mantém os resultados e foi assim na Copa América. Antes da Copa América a gente não dava a pontuação que ele teve e alguns momentos foi líder do campeonato. Perdeu pontos em casa, mas já recuperou”, declarou Zinho, no ESPN FC.
Antes do início da maratona, o tetracampeão prevê o Rubro-Negro levando vantagem justamente pelo potencial técnico comprovado do seu elenco.
“Eu acho que de todos, o Flamengo é o melhor elenco. Este é o mês de provar isso e tem tudo pra conciliar isso em agosto. Agora mesmo já mesclou com o Atlético-GO. Léo Ortiz não é titular absoluto, Varela não é, Ayrton Lucas fica mesclando com o Viga, De La Cruz poupado. Enfim, teve mudança e conseguiu vencer. Acredito que tem potencial para conciliar todas as frentes”, analisa.
Zinho critica decisão de Abel Ferreira
Na derrota para o Vitória, Abel decidiu mandar uma equipe praticamente mista e não conseguiu superar o rival baiano. Para Zinho, não era preciso tirar praticamente todos os titulares.
“Me dói no coração, mas vou ter que criticar o Abel. Acho ótimo treinador, mas não precisava tirar todo mundo né Abel? Todo mundo? Se você pegar a linha defensiva, Lomba, Giay, Naves, Vitor Reis e Caio Paulista, não foi nem o Vanderlan. Menino, Ríos e o Maurício de meia. Ai jogou Estêvão, Lázaro e Rony”, avaliou Zinho.
“Ele erra pensando que o Vitória não vem de uma fase boa e meu time alternativo vai ganhar o jogo. Não é bem assim não. Ele mudou os onze, uma coisa é treinar, outro é jogar. Mudar todos ao mesmo tempo pesou”.