Muller repercutiu o discurso de Romário sobre a seleção. Na visão do Baixinho, Neymar deve ser a referência em campo. Caso os jogadores tenham uma disposição de lutar em campo para que o craque tenha uma plena capacidade de decidir os jogos, o eterno camisa 11 do Brasil prevê o mesmo roteiro das conquistas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
“A história do futebol está aí. Em 70 foi Pelé, em 94 foi Romário, em 2002 foi Ronaldo, e se não jogarem para o Neymar, o Brasil não vai ser campeão. Simples assim. Nas últimas três Copas, não jogaram para ele, e enquanto não entenderem que ele que é o cara da diferença, vai continuar se f…”, disse Romário.
Lembrando que a Argentina jogou para Messi em 2022, Muller apoia o ponto de vista de Romário. Isso porque Neymar é avaliado como o único craque totalmente fora da curva da seleção. Neste contexto, o principal atleta do Brasil merece o status na equipe.
“Quando os jogadores entenderam que tinham que jogar para o Messi, a Argentina foi campeã. O Romário está certo. O melhor jogador que o Brasil tem é o Neymar. No Brasil, não tem jogador melhor que o Neymar. Fora do Brasil, não tem. Claro que ele não está jogando por conta da cirurgia, mas ele é o melhor disparado quando voltar em plena forma.”, externou Muller, na Gazeta Esportiva.
Na sequência, Muller opinou que virar “refém” de Neymar não é algo negativo. Descartando que Raphinha e Vinícius Júnior possam ocupar o posto, o tetracampeão vê o camisa 10 capaz de retornar em alto nível à seleção.
“O Dorival teve uma fala quando chegou na seleção: ‘A gente não pode ser refém do Neymar’. Se não vai ser refém do Neymar, vai ser refém de quem? Do Raphinha? Do Vinícius Júnior? Esquece! Ele, em plena forma, com certeza (consegue desempenhar).”, afirmou.
Muller recorda pressão na seleção brasileira
Antes do tetra, Muller lembrou o carinho recebido pela seleção em Recife. Diante disso, o ex-jogador ressaltou que, nas outras cidades, o sentimento com o time do Brasil era diferente, motivo pelo qual houve uma forte pressão às vésperas da Copa do Mundo de 1994.
“Fizeram outra pergunta para o Romário, Jorginho e Bebeto sobre os jogadores não estarem sendo massacrados. A única cidade que a gente foi abraçado foi em Recife. Nas outras, São Paulo, Rio… a gente foi vaiado o tempo todo.”, lembrou.