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Denílson mostra o que separa Neymar de quatro craques históricos do futebol

Comentarista da Band mencionou característica de Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo que falta no camisa 10 da seleção

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Neymar, em jogo da seleção brasileira (Vitor Silva/CBF)

Neymar, em jogo da seleção brasileira (Vitor Silva/CBF)

Denílson recordou o período em que esteve em campo contra Ronaldinho Gaúcho. Levando em conta o auge do Bruxo no Barcelona, o ex-jogador do Betis deixava claro a difícil missão de marcar o compatriota. Neste cenário, mesmo lidando com faltas duras, o ídolo do clube catalão tinha status de imparável.

“Eu joguei contra o Ronaldinho Gaúcho no auge dele. A gente conversava no Betis e eu dizia para torcer para ele estar no dia errado. Se tivesse no dia legal, esquece. Podia bater… não achava. Eu acho que faltou um pouco para o Neymar foi essa rigidez. Aguentar mais a pancada. O Ronaldinho aguentava pancada e seguia a jogada. Ele segurava e fazia o gol.”, disse Denílson, em entrevista no canal “Prieto na Varanda”.

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Na sequência, Denílson mencionou que Neymar, diferentemente de Ronaldinho, parava ao receber o primeiro contato dos adversários. Além do Bruxo, o comentarista lembrou o comportamento praticamente igual de Ronaldo, Messi e Cristiano Ronaldo. Diante disso, caso o atual camisa 10 da seleção fosse mais resistente, o ex-jogador foi convicto ao sinalizar uma carreira ainda mais brilhante.

“O Neymar, na primeira porrada, é falta. O Fenômeno era assim. O Messi e o Cristiano Ronaldo são assim. Não param na primeira porrada. É a única diferença do Neymar para esses grandes jogadores. Se ele aguentasse um pouquinho mais a porrada, ele seria mais do que é hoje.”, prosseguiu.

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Presente na Copa de 2002, Denílson valorizou a qualidade do grupo do Brasil. Embora o aspecto coletivo tenha sido importante, houve uma indicação de que o penta só foi conquistado através do talento individual de Ronaldinho, Ronaldo, Rivaldo, Roberto Carlos e companhia.

“O individual que decidiu o jogo (contra a Inglaterra). É o que a gente critica hoje. A individualidade decide o jogo. O coletivo é importante e vem em primeiro, mas tem momentos que você tem que bater no peito e nós tínhamos pelo menos quatro caras que batiam no peito e falavam ‘dá em mim que eu vou resolver’.”, recordou.

Denílson relembra frustração na Copa de 2022

Destacando que Neymar foi decisivo contra a Croácia, Denílson lamenta o desfecho da partida. Como o gol sofrido pelo Brasil reservou uma série de falhas, o ex-jogador indicou que Casemiro poderia ter evitado um dos maiores traumas da seleção em Copas do Mundo.

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“Na Copa do Mundo que o Brasil perdeu pelos quatro minutos, o Neymar botou o time nas costas. O Neymar decidiu para nós. O Brasil quis sair com a bola… o Neymar ficou no meio-campo: ‘Pra que sair com essa bola?’. O Neymar estava indignado. O jogo estava decidido.”

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“O Casemiro tinha que meter o peito nas costas do Modric. Mata a jogada ali. O Fred foi lá na frente… o Casemiro fez tudo que o Modric queria, ele só girou o corpo. Eu fico louco, velho.”, desabafou.

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